Muitas são as aflições dos justos,mas o Senhor o livra de todas.Bem aventurados os puros de coração,porque eles verão a Deus.obrigada pela sua amizade,Deus te abençõe sempre.
1. "Estás orando, pedindo um avivamento para a tua vida, para a vida dos teus companheiros de trabalho e para a Igreja?
2. "Estás anelando mais poder do Espírito Santo na tua própria vida e serviço, e estás convicto de que não podes avançar sem esse poder?
3. "Orarás pedindo graça pra não te envergonhares de Jesus?
4. "Crês que a oração é um grande meio de alcançar um despertamento espiritual?
5. "Reservarás trinta minutos diariamente, logo após o meio-dia, para orar pedindo esse despertamento, e estás pronto a orar até que venha o despertamento?"
João Hyde era membro da associação de oração desde o início e também desempenhava importante posição na convenção em Sialkot. Os membros da associação de oração erguiam os olhos da fé, conforme a ordem de Cristo, e contemplavam os campos brancos para a ceifa. No Livro liam as imutáveis promessas de Deus. Percebiam que o único método de adquirir tal despertamento era por meio de oração. Assentaram em seus corações, deliberada, definitiva e determinantemente empregar esse meio até alcançarem o resultado. O aviva-mento de Sialkot não foi por acaso, nem um sopro que veio do Céu, sem ninguém o buscar. Assim disse Carlos G. Finney: "Um avivamento não é maior milagre do que uma sagra de trigo". Em qualquer lugar pode-se obter um avivamento do Céu quando almas valentes entrarem na luta determinadas a vencer ou morrer - ou, se for necessário, vencer e morrer. "O reino dos céus é tomado á força e os que se esforçam, são os que o conquistam" (Mt 11.12).
Os valentes de Davi estão enumerados nas Escrituras; havia os primeiros três, em seguida mais três, e finalmente os trinta. Jesus teve muitos discípulos cujos nomes não estão revelados. Teve os doze, mas havia entre eles três: Pedro, Tiago e João, que eram os mais íntimos. Centenas de crentes estiveram em Sialkot e ajudaram grandemente orando e louvando. Contudo Deus honrou alguns deles como líderes. Nosso relato não é feito com o objetivo de elogiar a ninguém; mas a Palavra de Deus diz: "A quem honra, honra". Deus fez que João N. Hyde; R. McCheyne Paterson, e Jorge Turner sentissem, sobre o coração, um grande peso de responsabilidade nas súplicas por essa maravilhosa convenção. Havia necessidade de reuniões anuais para estudos bíblicos e oração, para aprofundar a vida espiritual dos pastores, professores e evangelistas tanto do estrangeiro como da índia. A vida cotidiana descrentes do Punjab, como de resto, em toda a índia, era muito mais baixa do que a norma da Bíblia; houve tão pouco do Espírito Santo na obra que poucas almas foram salvas dentre os milhões sem Cristo. Sialkot foi o lugar escolhido para essas reuniões e o ano 1904 se tornou memorável como a data da Primeira Convenção de Sialkot.
Antes de uma das primeiras convenções, Hyde e Paterson esperaram na presença de Deus durante um mês, até o dia de iniciarem as reuniões. Por trinta dias e trinta noites esses homens de Deus permaneceram na presença do Senhor em oração. Não é de admirar, pois, que o poder de Deus operasse na convenção. Após os primeiros nove dias de intercessão, Turner se uniu aos outros dois; assim durante vinte dias e vinte e uma noites esses três homens oraram e louvaram a Deus, suplicando um derramamento do Espírito com grande poder. Três corações humanos, palpitavam como um só (e esse UM era o coração de Cristo), anelando, suplicando, chorando e sentindo agonia pela igreja da índia e pelas miríades de almas perdidas. Três vontades renovadas que se ligavam como que com laços de aço a onipotente vontade de Deus. Três pares de lábios, vivificados por fogo e movidos por fé, clamavam: "Será feito!" Ao contemplar as vigílias prolongadíssimas, os dias entregues ao jejum e à oração, as noites de intercessão e indormidas, exclamamos: "Como foi grande o preço que pagaram?! Então chamo a atenção para as dezenas e centenas de trabalhadores vivificados e preparados para o serviço de Cristo; para os milhares de almas que entraram no reino de Deus em resposta às orações, e digo: "O preço foi grande, mas eis o que foi alcançado!"
Verdadeiramente, o preço pago no Calvário foi astronômico. Mas a alma do leitor, e a minha, e os milhões de almas até agora redimidas e os outros milhões ainda para serem redimidas, a terra arrumada restaurada à perfeição do Éden, os reinos do mundo arrebatados dá mão do Usurpador e entregues ao governo do verdadeiro Rei! - ao ver tudo isso, claramente respondemos: "Eis o que foi conseguido!"
1. O autor se refere ao seu tempo.
Um dos seus mais íntimos amigos na Índia escreveu acerca da grande transformação na vida espiritual de João Hyde na convenção de 1904. No princípio, apesar de João ser um missionário e um filho de Deus, era apenas uma criança em Cristo. Nunca se sentira constrangido a permanecer em Jerusalém até receber o poder do alto. Deus, porém, lhe falou do seu amor e lhe mostrou como era indispensável o que lhe faltava. Foi enquanto conversava, durante a convenção, com um irmão missionário sobre a obra do Espírito Santo, que Deus lhe falou à alma e lhe mostrou o plano divino de santificação pela fé. O Todo-poderoso tocou-o e iluminou-o de tal maneira que, ao findar a convenção, João declarou: "Nunca mais perderei esta visão". E nunca mais a perdeu, antes adquiriu graça sobre graça e a visão aumentava enquanto se mostrava obediente à ordem de avançar.
Um outro missionário conta como João foi à convenção para dirigir estudos' bíblicos. Focalizava tudo nesses estudos, sobre a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor de Deus. Esse poderoso amor parecia fluir pela sua pessoa e apoderar-se dos corações dos homens e das mulheres e constrangê-los a se chegarem a Deus.
O mesmo irmão escreveu:
"Certa noite João foi ao meu quarto, cerca das nove e meia da noite, para conversar sobre a importância do testemunho público. A boa palestra durou até depois da uma hora da madrugada.
"Nós lhe tínhamos pedido que dirigisse o culto para os homens no Tabernáculo, na noite depois de nossa palestra, enquanto as mulheres da convenção se reuniam para o seu próprio culto, na vivenda dos missionários.
"Ao chegar a hora do culto, nós os homens, estávamos sentados nas esteiras, na tenda. O Sr. Hyde, que ia presidir, ainda não tinha chegado. Começamos a cantar e cantamos vários hinos antes de ele entrar, o que aconteceu muito depois da hora anunciada para o início do culto.
"Lembro-me de como se assentou na esteira em nossa frente, permanecendo calado algum tempo depois de acabarmos de cantar. Então se levantou e nos disse solenemente: 'irmãos, não dormi a noite inteira, não comi durante o dia. Tive uma grande luta com Deus. Sentia-o chamando-me para vir aqui e testificar-vos de algumas coisas que Ele fez em minha vida, mas resisti, não achando justo fazê-lo. Somente hoje à tarde, poucos minutos antes de entrar aqui, obtive paz relativamente a isso e concordei em obedecer a Deus. Estou aqui, portanto, para vos contar o que Ele fez em minha vida!
"Depois de assim falar, em poucas palavras, contou-nos, simples e humilde, como lutara renhidamente contra certos pecados e como Deus lhe dera vitória. Acho que não falou mais de quinze a vinte minutos antes de se assentar e baixar a cabeça por alguns instantes. Então disse: 'Oremos por algum tempo! ' Lembro-me de como o pequeno grupo caiu de bruços sobre as esteiras, à maneira do povo oriental. Durante muito tempo, homem após homem se levantou para orar em pé. Havia Confissão de pecados. Uma tal confissão a maior parte de nós jamais víramos e todos clamavam a Deus, pedindo misericórdia e socorro.
"Já de madrugada, a reunião encerrou-se e alguns de nós soubemos com certeza de várias vidas que foram completamente transformadas pela influência dessa reunião".
Sem dúvida, essa mensagem abriu as portas dos corações para o início do grande avivamento da Igreja na índia.
As reuniões anuais da aliança de oração de Punjab realizavam-se todos os anos na primavera. Mas, antes do dia marcado, os dirigentes permaneciam muito tempo em oração e jejum e em vigílias que duravam noites inteiras. Então os membros da aliança ao se reunirem buscavam a direção de Deus para o ano vindouro. Certo irmão escreveu: "Na série anual de reuniões de 1905, Deus colocou sobre nossos corações o peso de um mundo mergulhado no pecado. Compartilhamos, até certa medida, dos sofrimentos de Cristo. Foi um glorioso preparamento para a convenção que se realizou no outono do mesmo ano".
Durante essa convenção, João Hyde continuou constantemente, dia e noite, na sala de oração; permaneceu ali como os discípulos no "monte da Transfiguração".
Incendiaram-lhe a mente, como uma ordem de Deus, estas palavras: "Ó Jerusalém! sobre os teus muros pus guardas, que todo o dia e toda a noite de contínuo se não calarão; ó vós, os que fazeis menção do Senhor, não haja silêncio em vós, nem estejais em silêncio, até que confirme e até que ponha a Jerusalém por louvor na terra" (Is 62.6,7).
João Hyde foi sustentado, sem dúvida, pela força divina, pois o Senhor nos diz: "Participa das aflições do evangelho segundo o poder de Deus" (2 Tm 1.8); não segundo a nossa fraqueza, mas segundo o seu poder. Podia vigiar e orar dia e noite, não porque o tempo que dormia era suficiente, mas porque o Pai deu ao seu servo sono como o de uma criança. O aspecto do seu rosto era a prova de que a presença de Cristo fortalecia o seu corpo. João Hyde era o principal pregador, mas foi em comunhão com Deus que adquiriu esse poder.
Sua vida de oração era de uma absoluta obediência a Deus. Lembro-me de como, certa vez, no salão de oração, ao tocar a Campainha para o almoço, ouvi-o balbuciar: "Pai, é a tua vontade que eu vá?" Houve uma pausa e veio a resposta, e ele disse: "Pai, agradeço-te". Então se levantou contente e saiu para o almoço. Não é necessário acrescentar que reconhecia o Senhor sempre à mesa com eles. Oh! quantas almas famintas foram reanimadas com as suas palavras durante a refeição!
Dirigia os Estudos Bíblicos de manhã. Seu assunto era João 15.26,27: "Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim. E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio". João Hyde dizia:
- "Pastores, o Espírito Santo tem o primeiro lugar nos vossos púlpitos? Colocais, realmente, o Espírito á frente e vos conservais escondidos atrás dele enquanto pregais?
"Professores, quando os alunos vos fazem perguntas sobre assuntos difíceis, pedis o auxílio do Espírito Santo como testemunha de toda a vida de Cristo? Sabei que Ele foi a única testemunha da encarnação, dos milagres, da morte e da ressurreição de Cristo. Assim Ele é a única testemunha!" Foi uma mensagem penetrante e muitas pessoas se renderam, ao poder irresistível. Na manhã seguinte, não foi permitido por Deus que João Hyde ensinasse. O irmão que presidia à reunião abandonou seu lugar, anunciando que o culto estava nas mãos do Espírito de Deus. Maravilhosamente, o Espírito Santo nos testificou de Cristo e do seu poder para purificar todos os que se arrependessem. Na outra manhã, de novo Hyde anunciou que não recebera nova mensagem de Deus. Advertiu que de Deus não se zomba. Afirmou:
- "Só depois que aprendemos a ceder o primeiro lugar ao Espírito Santo em todas as ocasiões, é que Deus nos deu uma mensagem".
Quem pode esquecer-se desse dia? Quão maravilhosas eram as respostas às orações! Os vigias naquela noite, na sala de oração, encheram-se de gozo indizível e saudaram a aurora com brados de triunfo. Foi com razão, porque "somos mais que vencedores por aquele que nos amou".
Certa vez, João Hyde foi chamado para determinada tarefa. Cumpriu-a, mas voltou à sala de oração chorando e confessando que não obedecera a Deus de boa vontade, e suplicou-nos: "Orem por mim, irmãos, para que eu possa obedecer alegremente". Logo soubemos, que, depois que se retirou, o Espírito o impulsionou a obedecer de todo o coração. Então recebeu a promessa de que seria o pai espiritual de muitos filhos - como Abraão. Entrou no salão com grande gozo e, ao apresentar-se ao povo, depois de obedecer a Deus, pronunciou três palavras em urdu e três em inglês, repetindo-a três vezes: "Ai Asmani Bak!", isto é:
"Oh! Pai Celestial!"
O que aconteceu em seguida é impossível descrever. Foi como se o mar tivesse entrado e varrido a assembléia: "de repente veio do céu um ruído, como de um vento impetuoso, que encheu toda a casa onde estavam assentados". Corações prostraram-se perante a presença divina como as árvores da floresta se dobram ante uma irresistível tempestade. Foi o grande oceano do amor de Deus derramado como resultado da obediência de um só homem. Corações foram varridos pelo amor de Deus. Havia confissão de pecados com lágrimas, seguidas de gozo e, por fim, brados de regozijo. Verdadeiramente, fomos cheios de mosto - do mosto dos céus!
Eis a experiência de certa missionária: "Continuamos horas a fio, a sós com Deus, sem ninguém para ver ou ouvir, senão Deus. Mas é realmente possível ter comunhão com outros em oração e adoração durante horas seguidas? Logo, ao entrarmos na sala, houve resposta. Sentimo-nos imediatamente na santa presença de Deus, onde havia a mais solene realidade. Esquecemo-nos dos outros na sala, exceto quando as suas orações e adoração, combinadas com as nossas, nos levaram a avaliar a força, o poder e o amor de tal comunhão.
"As horas que nesses dias permanecemos diante de Deus, em comunhão com os irmãos, eram preciosíssimas; horas na presença de Deus para Ele nos examinar e nos falar; horas em intercessão pelo próximo; horas juntos em adoração, louvando a sua própria Pessoa e o seu maravilhoso poder que operava entre nós. Havia tal ousadia e liberdade durante esses dez dias, como eu não pensara existissem na terra.
"Certamente foi para tal liberdade que Cristo nos chamou. Cada crente fez justamente como se sentia dirigido. Alguns deitaram-se cedo, outros oraram hora após hora; ainda outros continuaram a noite inteira em oração; alguns assistiram aos cultos, outros foram à sala de oração, e ainda outros, para seus quartos; alguns ficaram sentados para orar, outros se ajoelharam, e ainda outros caíram de bruços diante de Deus - cada um fez conforme o Espírito de Deus lhe ordenara. Ninguém censurava, nem falava contra qualquer coisa feita ou dita. Todos reconhecíamos que tínhamos abandonado o formalismo e que estávamos na 'terrível' presença do Deus Santo".
A mesma missionária referia-se a João Hyde quando escreveu o seguinte: "Alguns dos que viviam com ele reconheciam que Deus os escolhera e os separara para serem 'vigias'". Eles viveram, durante tanto tempo, tão perto de Jeová, que podiam ouvir a sua voz e receber ordens diretamente dele acerca de tudo, mesmo para saber quando deviam vigiar e orar e quando deviam dormir. Alguns vigiavam noites inteiras, dias a fio, em resposta à sua chamada e Deus até lhes tirava o sono, para que tivessem o privilégio e a honra de vigiar com Ele sobre os negócios do seu reino.
Na convenção de 1906, em resposta às orações, Deus derramou novamente sobre nós o espírito de súplica pelas almas perdidas: sentimo-nos contristados por causa dos pecados do próximo. Ninguém sentiu isso mais que João Hyde. O Senhor lhe aprofundava a vida de oração, permitindo-lhe o privilégio de beber do cálice do Mestre e de ser batizado com o seu batismo (Mc 10.38). Isto é, o segundo batismo, o do sofrimento e de fogo, no qual sofremos com Ele para reinarmos com Ele (já neste mundo) a vida de verdadeiros reis por amor ao próximo.
Foi nesta altura que João Hyde começou a ver, em visões. Cristo como o Cordeiro sobre seu trono, sofrendo infinita dor por seu Corpo, a Igreja, a qual sofre aqui na terra, como consta repetidamente na Palavra de Deus. Como Cabeça divina, Ele é o centro dos nervos de todo o Corpo. Vive verdadeiramente hoje uma vida de oração por nós. A oração por outros é como o próprio fôlego da vida do Senhor nos céus: "vivendo sempre para interceder por eles".
Foi assim, em grau crescente, com João Hyde. Inúmeras vezes na sala de oração, rompeu em choro pelos pecados do mundo, e, especialmente, pelos pecados dos filhos de Deus. Mesmo em tais ocasiões, as suas lágrimas se tornavam em brados de louvor, segundo a promessa divina, enunciada pelo Senhor na última noite quando conversava livremente com os seus: "Vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria" (Jo 16.20-22).
Certo irmão assim escreveu acerca da convenção de 1906: "Louvado seja Deus, porque ouviu as nossas orações e derramou o espírito de graça e de intercessão sobre tão grande número de seus filhos. Por exemplo, vi um irmão, em Punjab, comovido e quebrantado, soluçando como se seu coração fosse estourar. Abracei-o e disse-lhe: 'O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado'. Iluminou-se o seu rosto. Ele me disse: 'Glória a Deus, Sahib, mas que terrível visão tive eu! Milhares de almas na índia, levadas pelo negro rio do pecado, estão atualmente no Inferno. Oh! se houvesse meio de arrebatá-las do fogo, antes de ser demasiado tarde!?'"
Acrescentamos outro exemplo de como a agonia da alma de João Hyde se refletia nos crentes da índia. Uma moça, que era sua filha na fé, assistia à convenção. Seu pai a obrigara a abandonar a Cristo. Ela, na sala de oração, estava convicta de seu pecado, se abandonasse a Cristo. Contou o que sentia em ter de ferir o coração de seu pai para ligar-se a Cristo. Ao vir sobre a moça o poder do amor do Salvador, parecia-nos que víamos ceder como elástico os laços do nosso coração, que se ligavam ao coração do pai. Foi um espetáculo terrível. Então ela nos pediu que orássemos por seu pai. Começamos a orar e repentinamente nos sobreveio o espírito de súplica por essa alma. Em todos os cantos da sala se ouviam soluços e clamores por alguém que muitos não conheciam, e de quem não tinham ouvido falar. Homens robustos se prostravam por terra, gemendo, e angustiados por causa da alma desse homem. Não havia ninguém que não chorasse, enquanto Deus não desse a certeza de que ouvira a oração. E do "Getsêmane" saíamos para o gozo do "Pentecoste", louvando a Deus porque respondera ao nosso clamor. Jamais me esquecerei desse culto, que continuou a noite inteira. Foi a ocasião em que senti o poder de Deus como nunca antes sentira.
Deus procura os que estão prontos a levar o peso dos milhões de almas que não o conhecem; procura os que desejam entrar com Jesus no Getsêmane; deseja que nós o façamos. Bendita experiência é a de compartilharmos, até certa medida, dos sofrimentos de Cristo. É uma experiência que nos leva à gloriosa presença do Filho de Deus. E não somente isso, mas é o meio designado por Deus para trazer as ovelhas perdidas ao aprisco, pois o Senhor diz: "A quem enviarei eu, e quem irá por nós?"
Leitor, ao leres essas palavras estás pronto a tornar-te intercessor? Se estiveres pronto a colocar-te nas mãos de Deus, Ele estará pronto a usar-te também. Mas há duas qualificações necessárias: a obediência e a santidade. A obediência é essencial em tudo. Mesmo nas coisas mínimas, a nossa vontade deve ser submissa para fazer a vontade de Deus. A santidade também é indispensável. Deus quer vasos limpos para o seu serviço; exige instrumentos santos para a sua obra. Ele exige pureza na vida íntima. Se o vaso não estiver limpo, purificado pelo fogo do Espírito Santo, Deus não pode usá-lo. Ele quer que tu lhe permitas purificar-te, cortando uma parte da tua própria vida. Deus deve ter um vaso apropriado para o seu uso!
No verão de 1907, Hyde passou as férias na casa de um amigo, na serra. Acerca disso, esse amigo escreveu: "O ato culminante do amor de Deus para conosco foi a maravilhosa maneira pela qual levou João Hyde a nos visitar. Eu também tive de vir para trabalhar entre as tropas inglesas. Foi assim que, juntos, Hyde e eu tivemos experiências gloriosas. Havia ocasiões de renhida luta e, às vezes, parecia que João Hyde chegara mesmo a ponto de ficar com o físico abalado. Mas, depois de passarmos noites inteiras em oração e adoração, amanhecia sorridente e renovado. Deus, quando nos chamou para tais tempos de luta, ensinou-nos lições maravilhosas. É o que nos diz o mandamento de 2 Timóteo 1.8: 'Participa das aflições do evangelho segundo o poder de Deus'. Assim temos sempre o poder de Deus a nosso dispor, em qualquer necessidade. Depois de reconhecer isso, Hyde disse que raramente sentia cansaço, apesar de passar, às vezes, semanas inteiras quase sem dormir. Ninguém deve sentir-se com o físico abalado, por se esforçar demais no ministério da intercessão".
Há um outro elemento de poder: "A alegria de Jeová é a nossa fortaleza" (Ne 8.10). Oh! como Deus usou um irmão pobre de Punjab, de baixa casta, para nos ensinar a maneira de tornar tais tempos de oração em um Céu na terra, e o modo de evitar que o gozo de orar, e mesmo de lutar, degenere em simples labor. Repetidas vezes esse irmão depois de muito clamor, parecia romper as fileiras das hostes do Maligno e voar para a presença do Pai. Seu rosto refletia o sorriso de Deus; então rompia em riso no meio da oração. Era o gozo de um filho alegrando-se nas delícias do sorriso do Pai. Deus mostrou a Hyde e a mim, que o nome do Deus de Isaque é o Deus do riso. Note-se a descrição do Céu em Provérbios 8.30: "Eu estava... folgando perante ele em todo o tempo". É o amor do Pai derramado no seu próprio Filho. Não é de admirar que num lar assim o Filho dissesse que estava sempre se regozijando diante do Pai. "Isaque" é o mesmo que riso. Parecia que o riso santo aliviava a tensão e renovava os espíritos dos que lutavam em oração
"Devo escrever-lhe acerca da última mensagem do querido João antes de regressar a Ludhiana. A mensagem foi sobre a incessante dor que o apóstolo Paulo sentia, desejando a salvação dos seus patrícios, a ponto de querer ser anátema (separado de Cristo) (Rm 9.1,3). Certamente isso era mais que o amor de Paulo para com Cristo: o apóstolo desejava tornar-se o mesmo que Cristo se tornara por nós - uma maldição! Imagine-se o que seria voltar aos pecados de outrora e sentir o seu domínio sobre nós! Tal pensamento é insuportável! Contudo a compaixão do coração de Paulo era tal, que ele estava pronto a ser anátema de (Visto, se assim fosse possível salvar os seus patrícios, os judeus. Tal foi, em poucas palavras, a mensagem de Deus por intermédio de seu servo, João Hyde. Todos fomos quebrantados! O amor de Deus foi derramado profusamente nos corações dos presentes. Tudo isso conduzia João Hyde para a grande crise na sua vida de oração, que tive ocasião de presenciar".
Conseguimos persuadi-lo a passar novamente algum tempo conosco na casa do mesmo amigo, na serra, no verão de 1908. Ele ocupava um quarto separado e afastado de nossa casa. Eis como chegou, com o propósito fixo de passar o tempo em verdadeira intercessão diante de seu Mestre. Sua intercessão estava carregada de poderosas investidas para o Reino de Deus entre nós. Vimos logo que ele se achava curvado sob o peso das dores que sentia na alma.
Muitas vezes não estava presente às refeições; quando eu ia ao seu quarto, encontrava-o caído de bruços, em grande agonia, ou andando de um lado para o outro como se algum fogo ardesse nos seus ossos. Era o fogo acerca do qual o Senhor falou quando disse: "Vim lançar fogo na terra: e que mais quero, se já está aceso? Importa porém que seja batizado com um certo batismo; e como me angustio até que venha a cumprir-se!" Hyde não jejuava no sentido em que usamos a palavra, contudo, ao insistir para que fosse à mesa para comer, dizia-me com um sorriso: "Não estou com fome". Não sentia fome porque havia uma fome muito maior que lhe consumia a própria alma e não havia nada, a não ser a oração, que servisse para saciá-la. A fome do espírito dominava a fome do físico. Ele ouvira a voz do Senhor dizendo: "Fica aqui e vigia comigo". Assim ficava ali com o Senhor e teve o privilégio de entrar no Getsêmane com Ele.
Havia um pensamento que lhe dominava a mente: o de que o Senhor continua a sentir agonia pelas almas. Citava muitas passagens do Velho e do Novo Testamento, especialmente acerca do privilégio de "cumprir o que falta das aflições de Cristo" (Cl 1.24). Falava do voto do Senhor e das dores prolongadas da sua alma para que todos os seus estivessem dentro do aprisco: "Mas, digo-vos que desta hora em diante não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber de novo convosco no reino de meu Pai", "Saulo, Saulo, por que me persegues?" Tais eram os versículos que Deus usava para abrir-lhe os olhos acerca da participação dos sofrimentos de Cristo (Fp 3.10). Foram dias em que, muitas vezes, as nuvens se abriram e via-se brilhar a vida que Jesus glorificado vive agora, revelando muitos dos mistérios da luta de dores e sofrimentos. Verdadeiramente seguimos o Cordeiro, que continua a sofrer conosco, como sofrerá por nós na terra, apesar de estar atualmente no trono. João Hyde descobriu que Ele continua a carregar a nossa cruz; carrega a parte mais pesada, porque vive sempre para interceder por nós (Hb 7.25). A tal vida de oração e vigília, João Hyde foi conduzido passo a passo. Durante todo esse tempo, apesar de comer pouco e dormir ainda menos, sempre estava pronto e alegre. Gostava imensamente de nossos filhos. E eles gostavam sempre de brincar com o tio João, como o intitulavam. Porém, durante esse tempo, mesmo os pequeninos reconheciam que não era tempo próprio para brincar! Mostravam-se sobremaneira graves e quietos em sua presença, porque notavam a luz que brilhava no rosto de João Hyde, luz que testificava a íntima comunhão com o mundo invisível aos olhos naturais.
Contudo, não havia nele coisa alguma de eremita; pelo contrário, sua pessoa era ainda mais fascinante e o povo sentia-se atraído a pedir suas orações. Mostrava-se sempre pronto a falar com todos sobre as coisas espirituais e, mais do que antes, sobre os seus problemas e tristezas. Não podemos mencionar detalhadamente tudo acerca desse tempo de vigilância, oração e jejum, quando ele começou a participar do grande anelo do Senhor por suas ovelhas. Receávamos que o corpo fraco de nosso irmão não suportasse tanto, mas foi fortalecido constante e maravilhosamente. Às vezes, por causa da sua agonia, perdia a fala; outras vezes clamava em alta voz pelos milhões de almas perecendo perante os nossos olhos. Nunca, porém, perdia a esperança: esperava no amor de Deus e esperava no Deus de amor.
Não somente se esforçava para sondar a profundidade do amor de Deus, mas havia momentos em que sentia o Céu na terra quando avistava as alturas desse amor. Então sua alma ficava inundada de cânticos de gozo e louvor. Durante todo esse tempo, parecia nunca se esquecer dos milhares de almas do seu próprio campo, que viviam sem Deus e sem esperanças no mundo. Por elas suplicava com soluços, mostrando-se comovido até o íntimo do coração. O peso da responsabilidade das suas orações era: "Pai, dá-me almas ou morrerei!" A sua própria oração, embora ele se gastasse inteiramente em atividades, "antes de se consumir de ferrugem", havia começado a ser respondida.
Quero inserir aqui uma jóia da pena de Paterson: "Perguntamos: qual foi o segredo da vida de oração de João Hyde? É este: sua vida era uma vida de oração. Qual a fonte de toda essa vida? Jesus glorificado.
Como posso obter de Jesus essa vida? Justamente como ele obteve: pela justiça de Cristo. Sei que não tenho justiça em mim mesmo, somente trapos de imundícia; mas pela fé reclamo a justiça de Cristo. Há, então um resultado duplo: quanto ao nosso Pai no Céu, Ele olha para a justiça de Cristo em mim, e não para a minha justiça. Em segundo lugar, quanto a nós mesmos: a justiça de Cristo não somente serve para nos vestir exteriormente, mas penetra o nosso próprio ser por seu Espírito, recebido pela fé, como no caso dos discípulos (Jo 20.22) e produz em nós a santificação.
Notemos como o mesmo acontece com a nossa vida de oração. Lembremo-nos da palavra "por". "Cristo morreu por nós" e "sempre vive para interceder por nós", isto é, Ele o faz em nosso lugar. Assim também, confesso a fraqueza das minhas orações (não merecem ser chamadas "vida de oração") e aceito sempre a eficiente intercessão de Cristo. O resultado é que Deus responde conforme a vida de oração de Cristo que Ele vê em nós. Há, também, outro grande resultado. A vida de oração de Cristo entra em nós. Isto é, oração no Espírito Santo. Somente assim podemos orar sem cessar. É a vida em abundância que o Pai nos dá. Inconfundível é a paz; inigualável é o conforto! Não é necessário que nos esforcemos mais para ter uma vida de oração, que sempre falha. Jesus entra no barco e cessa a tormenta: já estamos em terra firme para onde nos dirigíamos. Sendo assim, devemos permanecer quietos diante dele, para ouvir a sua voz e deixá-lo orar em nós - ou melhor, deixá-lo derramar em nossa alma a sua transbordante vida de intercessão, o que quer dizer literalmente: Face a Face com Deus em verdadeira união e comunhão.
Foi mais ou menos nesse tempo que João Hyde lutou com Deus, face a face, acerca de um acordo definitivo, que lhe desse uma alma por dia, nada menos; não uma pessoa apenas interessada, mas uma pronta a confessar Cristo publicamente e a se batizar no seu nome. Então houve descanso da incessante e agonizante intercessão. Seu coração encheu-se de paz e certeza. Todos nós percebemos nele uma nova vida e um novo alvo, coisas que não findam aqui nesta vida - passam para o além.
Regressou ao seu campo com essa certeza de que Deus lhe concederia uma alma salva por dia; e não foi desapontado. Isso significa longas viagens, noites de jejum e oração, sofrimento e combate; contudo, sempre havia vitória. Não se importava que o calor o consumisse de dia e a geada de noite. Estava reunindo as ovelhas no aprisco; o Bom Pastor estava vendo o fruto do trabalho da sua alma. Ao findar o ano, recolhera mais de quatrocentas.
Mas estava ele satisfeito? De forma alguma. Pois o Senhor também não estava! Como podia o Senhor ficar satisfeito se uma ovelha ainda estava fora? Contudo Hyde aprendeu o segredo do poder divino: "O gozo do Senhor". Afinal de contas, quanto maior for o nosso regozijo, tanto maior a nossa capacidade de sofrer. Foi assim com o varão de Deus, aquele que podia dizer: "Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós; e o vosso gozo seja completo".
Parecia que João Hyde sempre ouvia a voz do Bom Pastor dizendo-lhe: "Outras ovelhas tenho... Outras ovelhas tenho..." Depois de ganhar uma alma, ou duas, ou quatro em um só dia, não diminuía o seu anelo pela conquista de outras; não se esfriava a sua paixão de salvar os perdidos. Certo amigo na índia escreveu: "Na obra de ganhar almas, entrava em palestra com um homem acerca da sua salvação. Sem muita demora colocava as mãos sobre os ombros do homem, fitava-o ternamente nos olhos. Em seguida induzia tal homem a cair de joelhos, a confessar seus pecados e a buscar a salvação. Pessoas assim foram batizadas na vila, a beira do caminho, ou em qualquer outro lugar".
Certa vez assisti a uma das suas convenções para crentes. Recebia seus filhos na fé ao entrarem, e os abraçava (como é costume no Oriente), colocando-lhes uma das mãos sobre um ombro. Abraçava-os com tanto carinho que conseguiu levar todos os crentes, das diversas castas da índia, a saudarem-se assim uns aos outros, até mesmo aos da classe mais baixa.
Esse era o seu segredo: vencia pelo amor.
Novamente lutou o "apóstolo da oração" face a face com Deus. Seu pedido definitivo e insistente foi para que o Senhor lhe desse duas almas por dia. Nessa convenção, Deus o usou como nunca. O Senhor falou por intermédio do seu servo 'João Hyde.
Falemos reverentemente da mais sagrada lição: as repetidas visões que nos deu do coração divino de Cristo, coração quebrantado por causa de nossos pecados. Não nos surpreendeu com uma visão total e repentina, mas no-las revelou aos poucos, conforme a nossa capacidade para suportá-las. Quem pode esquecer-se do seu grande coração amoroso atravessado de trágica tristeza por causa da iniqüidade de todo o mundo?!
Foi-nos permitido ver mais e mais da agonia da alma de Deus, e, como o profeta das lágrimas, Jeremias, presenciamos a sua angústia, desejando que seus olhos se tornassem em fontes de lágrimas, para que chorassem dia e noite os mortos da filha de seu povo. Nessa agonia, o anelo divino foi realizado através do Getsêmane e do Calvário! Fomos levados a contemplar os indescritíveis sofrimentos do Filho de Deus e também os sofrimentos do Pai, ainda mais indescritíveis porque, por meio dele, o Filho se ofereceu, sem defeitos, à justiça divina.
Como podemos entrar na participação de tais sofrimentos? - "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á". Observe-se o grau crescente de anelo: pedir, buscar e bater. Note-se, também, a correspondente e crescente recompensa até o ponto culminante quando o Pai nos abre a porta do seu coração. Sim a todo o mundo contamos as nossas alegrias, mas é somente aos amigos mais íntimos que contamos as nossas tristezas. O amor de Deus é também assim. Foi a João, o discípulo amado, ao reclinar-se sobre o coração do Mestre, que Jesus revelou a angústia horrenda que lhe despedaçava o coração, a angústia em saber que um dos discípulos ia traí-lo. Quanto mais nos aproximamos do coração de Cristo, tanto mais compartilhamos das suas mágoas. Tudo isso adquirimos somente pela fé. Não é um coração quebrantado o de que carecemos, mas do próprio coração de Deus. Não participamos de nossos próprios sofrimentos, mas dos de Cristo. Não é com as nossas próprias lágrimas que devemos admoestar dia e noite, mas com as de Cristo. A participação dos seus sofrimentos é sua dádiva gratuita: temos somente de nos apoderar dela pela fé.
"Senhor, dá-me o teu coração de amor para com os pecadores, teu coração ferido por causa de seus pecados! Dá-me as tuas lágrimas enquanto os admoesto dia e noite!" Era assim que clamava um amado filho de Deus no fim da convenção de 1909. E continuou: "Mas, oh! Senhor, sinto-me tão frio: meu coração está tão endurecido e dormente! Sou tão indiferente!" Foi necessário que um amigo o interrompesse: "Por que estás olhando para ti mesmo, irmão? Certo é que estás frio e adormecido. Mas já pediste o coração quebrantado de Jesus, seu amor, seu espírito de súplica pelo pecado, suas lágrimas. Ele não é mentiroso; já deu o que pediste. Então deixa de olhar para o teu coração e olha para o dele!"
Hyde costumava dizer: "Se nos conservarmos junto de Jesus, Ele é quem atrai as almas, por nosso intermédio. Mas é necessário que Ele seja levantado em nossas vidas; isto é, devemos ser crucificados com Ele. É a nossa própria pessoa, de alguma forma, que se interpõe entre nós e Ele. Portanto devemos fazer com a nossa própria pessoa o que fizeram com Ele. O "eu" deve ser crucificado, morto e enterrado com Cristo. Se não for "sepultado", o mau cheiro do velho homem espantará as almas. Se dermos essas três passadas para baixo, quanto ao velho homem, então o novo homem será revivificado, levantado e assentado - as três passadas correspondentes que Deus nos concede. Assim levantamos Cristo verdadeiramente em nossas vidas! Ele sempre atrai as almas a si. Tudo isso é resultado da íntima união e da comunhão; é a "participação" com Ele nos seus sofrimentos!
”
QUATRO ALMAS POR DIA (1910) Oitocentas almas foram acolhidas desde a convenção do ano próximo passado, mas, para João Hyde, isso não era suficiente. Deus aumentava-lhe a capacidade do coração, por meio do seu amor. Uma vez mais agarrou-se com Deus em santo desespero. Foi durante semanas, não me lembro quantas, que ele descia mais e mais com Cristo nas sombras do "Jardim". Em vez de oração, havia então confissão de pecados dos outros, e colocava-se a si mesmo no lugar desses pecadores, como fizeram muitos dos profetas na antigüidade. Carregava, juntamente com seu Senhor e Mestre, os pecados dos outros: "Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo". Segundo essa lei, devemos dar a nossa vida pelos irmãos. Isso fez João Hyde: morria todos os dias. (Vede l Co 15.31.)
Quais eram essas cargas referidas em Gálatas 6.2? O versículo primeiro no-las revela. Era sentir o peso dos pecados dos outros. Finalmente João Hyde teve a certeza de ganhar quatro almas por dia.
Apesar de ocupar-se assim tanto tempo, foi nesse mesmo ano de 1910, que Deus o usou em toda a parte da índia. Chamaram-no para ajudar em avivamentos e conferências em Calcutá, Bombaim, e em muitas das grandes cidades do país. Certamente Deus o estava preparando para uma missão que alcançava toda a eternidade. Contudo, João Hyde nunca foi tão censurado ou mal entendido. Mas até isso era uma parte da sua participação das dores de Cristo: "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam".
Nós, mais privilegiados, vimos, na vida de João Hyde, o crescente horror que sentiu pelo pecado durante esse ano de 1910, apesar de ser apenas um pálido reflexo de angústia horrenda, que, por fim, despedaçou o coração do Salvador. Antes de começar a convenção, passou longas noites em oração a Deus. Fazia cinco anos que sentia grande responsabilidade sobre o coração, e cada ano pesava-lhe mais. Parecia que lhe consumia a própria alma! Seu rosto revelava as longas noites que passava sem dormir, os dias gastos em enfadonha vigília e oração. Contudo o seu vulto estava quase inteiramente transformado ao transmitir a Palavra de Deus ao povo com tanto fogo e tanto poder, que os ouvintes se esqueciam do homem transformado pela glória de Deus que lhe iluminava todo o semblante. Era o mensageiro de Jeová falando a mensagem de Jeová, e nós, que participávamos, até certo ponto, dessa responsabilidade de oração, reconhecíamos que era o peso da responsabilidade do próprio Deus transmitido à sua igreja na índia, sim, à sua igreja no mundo inteiro.
Fomos transportados para o monte Sinai, e vimos o pecado povo de Israel adorando o bezerro de ouro (Êx 32). Até esse ponto, Moisés não tinha intercedido pelo povo de Deus; ainda não participava dos sofrimentos que Deus sentia no coração por causa desse pecado. Assim a Moisés foi ordenado que descesse do monte e se apresentasse no meio dos pecadores. O pecado custou-lhe a presença de Deus. Foi feito participante dos sofrimentos do Cordeiro morto desde a fundação do mundo. Então, Moisés jejuou pela segunda vez, quarenta dias e quarenta noites (Dt 9.19).
"Temi por causa da ira e do furor, com que o Senhor tanto estava irado contra vós, para vos destruir; porém ainda por esta vez o Senhor me ouviu". Note-se como Moisés relatou novamente isso em 9.25; o Espírito Santo assim o repetiu para dar ênfase. O grande Trono Branco, com pureza maravilhosa, brilhou entre nós desde então até o fim da convenção. Não é de admirar que nos sentíssemos envergonhados e confundidos como muitos dos intercessores da antigüidade: Moisés, Jó, Esdras, Neemias, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel. Quando Deus disse a Moisés: "Deixa-me!" (v. 14), revelou-se o poder da intercessão, pois Moisés não o deixou destruir Israel, "pôs-se na brecha" (comp. Ez 22.30). E a ira de Deus cessou. "A igreja no deserto" foi salva por Moisés, que prefigurava nosso grande e divino intercessor, e que participava do seu Espírito.
O coração de João Hyde foi tomado pelo desejo de confessar os pecados dos outros. Foi nessa altura que o Senhor lhe ensinou a grande lição do pecado de censurar o próximo, mesmo em oração. Sentiu-se dirigido a orar por certo pastor da índia e, lembrado da frieza do pastor e o resultante estado dormente da sua igreja, estava a ponto de dizer: "Ó Pai, tu sabes como ele é frio..." Mas Deus colocou o dedo sobre seus lábios e as palavras não foram enunciadas.
Ao mesmo tempo parecia ouvir uma voz dizendo: "Aquele que tocar nele, toca na menina do meu olho".
João Hyde, com o coração quebrantado, clamou: "Perdoa-me, Pai, sou um acusador dos irmãos perante ti!" Reconheceu que, à vista de Deus, devia contemplar "tudo que é amável" (Fp 4.8). Ao mesmo tempo desejava contemplar "tudo que é verdadeiro". Foi-lhe revelado que o "verdadeiro" desse versículo é limitado ao que é ao mesmo tempo amável e verdadeiro; que o pecado do povo de Deus é passageiro, e que pecar não é a verdadeira natureza do povo de Deus. Devemos contemplar os irmãos como são em Cristo Jesus, isto é, completos, o que serão quando Ele completar a boa obra que já começou neles: "É justo que eu pense assim de todos vós porque vos retenho no meu coração" (Fp 1.7). Em seguida, Hyde pediu a Deus que lhe mostrasse tudo que podia louvar na vida desse pastor: "se há alguma virtude e se há algum louvor, seja isso o que ocupe os vossos pensamentos". Sua atenção foi levada a muitas coisas acerca das quais podia agradecer a Deus e passou o tempo louvando! Foi o caminho para a vitória. O pastor, logo depois, foi vivificado e começou a pregar no poder do Espírito Santo. É o caminho do louvor que Deus designou para a Noiva preparar-se e vestir-se de lindas vestes. Note-se, como em Apocalipse 19.6-8, que é o louvor que produz os gloriosos resultados.
Lembro-me como Hyde me contou, nesse tempo, que, no caso de não ganhar quatro almas durante o dia, ao anoitecer sentia um peso tão grande sobre o coração que sofria dores e não podia comer nem dormir. Então orava pedindo que o Senhor lhe mostrasse qual o impedimento de receber essa bênção. Invariavelmente achava que era a falta de louvor na sua vida. O mandamento de louvar, que se encontra centenas de vezes na Palavra de Deus, certamente é indispensável! Então João confessava seu pecado e aceitava o perdão pelo sangue. Em seguida pedia o espírito de louvor, como se pede qualquer outra dádiva de Deus. Assim trocava suas cinzas pela grinalda de Cristo, seu pranto pelo óleo do gozo de Cristo, seu espírito de tristeza pelo manto de louvor de Cristo (o Cântico do Cordeiro, isto é, adoração a Deus em antecipação do que ia fazer). Assim enquanto louvava a Deus, as almas eram atraídas para completar o número que lhe faltava.
O seguinte fato serve como ilustração da obra nesse tempo: Dois evangelistas acompanharam João Hyde a uma vila distante. Antes de sair tiveram a certeza de que ganhariam dez almas para Cristo. Chegaram à vila, pregaram, cantaram; passou-se o dia e nenhuma alma se mostrou interessada. Os três estavam com fome e com sede. Ninguém lhes deu coisa alguma. Os dois evangelistas insistiram em voltar para casa para descansar e comer. Mas João Hyde não queria voltar. Continuou a esperar as dez almas.
Por fim, pediram água em uma casa de família pobre. O dono ofereceu-lhes, também, leite. Entraram na casa e descansaram. A família já sabia muitas coisas acerca de Jesus Cristo. Hospedaram os três no nome de Jesus. Quando foram solicitados a aceitar a Cristo, concordaram. Todos os membros da família estavam bem informados acerca do povo de Deus e decididos a seguir o Senhor. É fácil imaginar a ternura de João Hyde ao conduzi-los a pertencer à família de Deus. Nove foram batizados. Estava anoitecendo e o caminho era tal que corria perigo regressar de noite. Os evangelistas queriam sair imediatamente. O dono da casa também insistia para que não demorassem, pois estava escurecendo. João Hyde saiu da porta contra a vontade. A carroça esperava-os; os homens fizeram tudo para induzi-lo a subir; quase o puxaram pelo braço para dentro do veículo. Mas João, fitando um dos evangelistas, perguntou-lhe: "Não devemos esperar a alma que está faltando?" O evangelista, conforme me contou depois, ficou profundamente envergonhado, e disse encolerizado: "O Sahib não se importa se quebrar o pescoço; não tem esposa, nem filhos para sustentar. O caso é muito diferente para nós dois". Contudo Hyde ficou esperando a outra alma: a décima ainda não estava salva. Sabia que o Bom Pastor em pessoa a procurava e a continuaria a procurar, "até achá-la".
Os evangelistas quase o obrigaram a subir, quando Hyde clamou: "Que faremos para ganhar essa alma?" Por fim chegou o dono da casa, querendo saber por que o Sahib demorava. Hyde explicou-lhe que havia uma ovelha ainda para entrar no aprisco. "Ali vem ela", afirmou o homem, "é um sobrinho que recebi na família". João Hyde levou o moço para dentro de casa e verificou que ele estava bem informado das coisas de Cristo e realmente decidido a segui-lo.
Assim a décima alma foi acolhida no aprisco. Com um suspiro de alívio, e o físico cansado, João subiu à carroça. Foram guardados pelo caminho e chegaram seguros a casa, cheios de gozo que o Bom Pastor concede aos fiéis pastores.
Eis a fecunda vida e obra de certa missionária: Trabalhara esforçadamente durante muitos anos em certo campo, porém não houve verdadeiro fruto. Mas ao ler acerca da vida de oração de João Hyde, resolveu reservar as melhores horas do dia para oração e estudo da Palavra de Deus, a fim de conhecer a vontade divina. Decidiu colocar a oração em primeiro lugar na sua vida, em vez de considerá-la secundária, como o fazia antes. Assentou no coração viver uma vida de oração no poder de Deus. Disse-lhe o Senhor: "Clama a mim e mostrar-te-ei grandes e gloriosas coisas. Não tens clamado e, portanto, não estás vendo essas bênçãos na tua obra”. Escreveu ela: "Vi que, a qualquer preço, devia conhecer Jesus, e a sua vida de oração. Assim findou a luta no meu coração, e a vitória foi ganha".
Uma das coisas que pediu foi que Deus a conservasse escondida. Se quisesse seguir o Cordeiro, devia estar sempre resignada quando fosse mal entendida, e não abrir a boca para fazer a sua própria defesa. Antes de findar o ano, ela escreveu uma carta. Que transformação! Havia nova vida em tudo; o ermo mudara-se em jardim. Quinze convertidos foram batizados no início e, durante um período de seis meses, cento e vinte e cinco.
"A maior parte do tempo, durante o ano, tive uma grande luta para continuar a fazer o que resolvera; não estou acostumada a esforçar-me todos os dias e acho difícil gastar a melhor parte do dia em oração e no estudo da Bíblia. Pode-se imaginar o meu problema, sabendo que outros ao meu redor trabalhavam tenazmente e eu estava inativa no quarto! Muitas vezes me sentia impelida a sair para cumprir o meu dever, mas Deus não mo permitia. Sua mão me segurava tão certamente como qualquer mão humana e eu reconhecia que não podia ir, porque não estava preparada. Faz poucos dias que senti isso novamente e parecia que Deus me repreendia dizendo: 'Qual é o fruto que tens e por que agora te sentes envergonhada? ' De fato, sentia-me envergonhada dos infrutíferos anos que passara no serviço missionário, quase sem orar, e, conseqüentemente, sem poder.
"Agora a obra está prosperando em todos os ramos mais do que em qualquer tempo antes. Não há mais luta nem preocupação na minha vida. O gozo de ter uma vida de comunhão e de serviço produz constantemente sossego e paz. Se eu pudesse voltar para a vida de outrora, não o faria; que Deus conceda que isso seja sempre impossível".
Um ano depois ela escreveu de novo:
"Um verdadeiro interesse está aumentando nas vilas e esperamos mais frutos do que já tivemos no passado. Há atualmente seiscentos crentes, enquanto há dois anos havia apenas cem, isto é, quando iniciei a vida de oração. Esperamos ver brevemente ainda maiores coisas na índia. Louvado seja Deus por sua bendita presença e comunhão!"
Anos depois, certo pastor de uma igreja em Illinois escreveu:
"Com a morte de João Hyde perdemos um valente e nobre irmão, que, não somente cumpriu a tarefa do Senhor em terra longínqua, mas, também, nos inspirou. Despertou a nossa igreja e nos transmitiu o fogo do Céu, até sair, ao menos, uma irmã de nossa igreja para a China, onde trabalha atualmente como missionária. Quem pode calcular a influência e o poder de João Hyde na índia, na Inglaterra, e na América?!
"J. N. Hyde era assim como o seu pai. Sempre cumpria a sua obrigação. Cumpria-a, não com ostentação e alarido, mas com um propósito inalterável, mesmo se isso lhe custasse a vida. Parece que Deus queria que isso lhe custasse a vida. Na última carta aos colegas do seminário, ele escreveu: "Durante os últimos três anos Deus está concedendo conversões e batismos todos os dias - mais de mil durante os últimos dois anos... Não há um dia, se nos guardarmos puros perante Deus, que Ele não nos dê conversões. 'Os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas sempre e eternamente'. Não há coisa alguma neste mundo que tenha valor, a não ser procurar e salvar o que está perdido"
Outra missionária, em "A luta e a vitória de uma moça americana", relata o seguinte:
"Em nosso quarto, na índia, pendurei um quadro representando um morro escalvado, com apenas algumas moitas de capim aqui e ali. Bem em cima do morro havia uma árvore solitária com quase todos os galhos de um lado inteiramente levados pelo vento e os do outro lado deformados. Em baixo no quadro encontravam-se as palavras: 'Fica firme apesar de não achares mais razão para ficar firme A essas palavras acrescentaram o seguinte versículo: 'Ficou firme como quem vê aquele que é invisível' (Hb 11.27).
"Uma querida jovem, ao ver o quadro, disse-me: 'Memsahib, este quadro, para mim, é o seu próprio retrato. Deus cortou, também da sua vida, galho ap
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Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.(Mateus 6:33)
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Presidente de honra da ieaderp
Antonio Silva Santana nasceu em 1932 na cidade de Baixa da Palmeira (BA). Iniciou seus trabalhos na obra do Senhor Jesus ainda jovem, foi separado para o santo ministério em 1970 e auxiliou diversos pastores, até ser convocado a assumir a Assembléia de Deus na cidade de Franca (SP). Anos depois, foi convocado para presidir a IEADERP. Em 1994, iniciou o trabalho de construção de um grande templo, localizado na Via Norte. Em 2014 ele completará 30 anos de ministério. O evento de ação de graças aconteceu nos dias 11 e 12 de Janeiro de 2014 - no Grande Templo da IEADERP.
Para contato com o pastor presidente o email: comunicacoes.ieaderp@gmail.com ou pelo telefone 16 3636-9591 (Ribeirão Preto).
Pastor Antonio Silva Santana e irmã Lourdes Santana
Pastor Presidente.Jairo Santana
Palavra do Pastor Presidente ESTAMOS NA HORA FINAL.
A hora do esforço maior!
O Apóstolo João adverte: “Filhinhos já é a ultima hora”( I João 2 : 18)
O gelo da incredulidade tem apagado a chama de muitos corações.
Para nós é a última hora, por isso inimigo de nossas almas tem aumentado a sua semeadura, obscurecendo a obra de Deus e arrancando os últimos grãos de mostarda dos corações fiéis. Através de sutilezas, ele desvia a atenção dos crentes para o materialismo e destrói o vinculo da perfeição que procede do verdadeiro temor de Deus – principio de toda a sabedoria (Pv. 9:10). Tomemos uma decisão agora, antes que seja tarde demais, não basta termos uma visão das necessidades espirituais do mundo e continuarmos de braços cruzados, apenas sentir-se superficialmente comovido, o que nada resolve. É necessário que nos levantar, entrar em ação e fazer alguma coisa.
Paulo, o grande missionário, quando teve a visão do moço da Macedônia, não se esquivou, nem apresentou desculpas, mas deixou tudo e imediatamente partiu. Que o mesmo aconteça conosco! Que os nossos olhos contemplem os milhões sentados em densas trevas, esperando por alguém, por uma mão estendida para conduzi-los a Cristo, pois se aproxima o grande dia da volta do Senhor Jesus e muita coisa ainda há para ser feita. Precisamos reconhecer que ainda há muito que se fazer em prol da evangelização. O Mundo é um campo vastíssimo, muitas igrejas estão perdendo o seu vigor espiritual se envolvendo no luxo, na política; num evangelho social. Oremos irmãos, para que um verdadeiro avivamento venha abrasar os corações, assim teremos certeza que haverá semeadores em número suficiente para esta hora final.
Resta-nos pouco tempo.
Cristo convoca a todos os crentes – fiéis soldados para a obra do esforço maior. Entremos em ação, pois uma responsabilidade sem limites recai sobre os ombros dos legítimos servos de Deus.
“Livra os que estão sendo levados para a morte e salva os que já estão cambaleantes” Prov. 24: 11.
Nós somos os legítimos responsáveis por esta geração. Qual será a nossa atitude? Permaneceremos surdos ao gemido de milhões ao nosso redor que clamam por salvação?
Façamos nossas as palavras do Apostolo Paulo: “Porque se anuncio o Evangelho não tenho de que me envergonhar, pois me é imposta essa obrigação e ai de mim se não pregar o Evangelho” (ICo. 9:16). Urge uma ação total e poderosa da Igreja do Senhor no Brasil para a evangelização de todos as gentes. Os trigais estão maduros.
Que assim Deus nos ajude! Amém.
Pastor.Jairo Santana
Presidente da Igreja Evangelica Assembléia de Deus Missão Ministerio de Ribeirão Preto s/p
IEADERP
Poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos
os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
A alguns deles não procuro, basta saber que eles existem. Esta mera condição
me encoraja a seguir em frente pela vida...mas é delicioso que eu saiba
e sinta que eu os adoro, embora não declare e os procure sempre...
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu Seu filho unigênito,
para que todo aquele que nee crê não pereça, mas tenha a vida eterna.Jo 3.16,
Os Fundadores das Assembleia de Deus No Brasil os Misionário Suecos Daniel Berg e Gunnar vingren
ESTA ERA A PREGAÇÃO DOS MISSIONÁRIOS ,Jesus Salva, cura, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará!
"Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém do Pará, em 19 de novembro de 1910, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da Humanidade e a atualidade do Batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais.
Em 18 de junho de 1911, os missionários suecos e mais dezenove irmãos, oriundos da Igreja Batista de Belém, fundaram a Missão de Fé Apostólica, que mais tarde, em 1918, ficou conhecida como Assembléia de Deus".
“No dia 5 de novembro de 1910, os missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren deixaram Nova Yorque abordo do navio "CleMent" com destino à Belém do Pará. No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era quase que totalmente católico [...] Disso tudo surgiu a necessidade de que o trabalho fosse organizado como igreja, o que se deu a 18 de junho de 1911, quando por deliberação unânime, foi fundada a Assembléia de Deus no Brasil, tendo em Daniel Berg e Gunnar Vingren os primeiros orientadores [...] Em 11 de Janeiro de 1918 a denominação foi registrada oficialmente como pessoa jurídica. Com o nome de Assembléia de Deus.”
em 6 de Março de 1946 nasce o primero circulo de oração na casa de irmã Albertina no Recife .
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
2 Coríntios 5:17
VOCÊ AINDA PODE ESCOLHER, CEU OU INFERNO?EXISTEM DUAS PORTAS,UMA DELAS ENTRAREMOS
SEREMOS BEM RECEPCIONADOS,POREM A OUTRA SEREMOS EMPURRADOS E OBRIGADO A ENTRAR...
VEJA BEM,DUAS PORTAS E UMA SÓ ESCOLHA...E VC JÁ FEZ A SUA ???????
A HISTÓRIA DE LÚCIFER
Reflexição
Amigo é aquela pessoa com quem conversamos sem reservas,
independente da hora ele sabe oferecer o aconchego do seu coração sem pedir nada em troca, e quando ele precisa sabe que pode fazer o mesmo sem objeção, não importa o tempo que estejam distante fisicamente, amizade é irmã do amor e não tem cara, tem reciprocidade, afetividade, respeito, carinho, confiança e alegria.
Amigo é aquela pessoa que nos diz o que acha ser correto, mesmo não sendo o que gostaríamos de escutar, más sabe respeitar a decisão do outro sem censuras.
Amigo nos avisa do perigo quando não conseguimos enxergar, sem contrapor nas decisões tomadas.
Amigo sabe dar e receber o ombro amigo sem pré-requisitos, ele sabe ouvir, tanto quanto escutar...
Amigo naturalmente se comporta com aceitação mil e ameaça zero.
Não existe escola para formação de amigos,
eles por si já nascem aptos, por isto não impomos regras dentro de uma amizade,
elas se compatibilizam....
BANCO DE ORAÇÃO! Havia um certo homem na Bíblia que comoveu o coração do SENHOR. Este homem foi Jabez e foi recompensado pelo PODER DA ORAÇÃO. [Óh Senhor que me abenções] [Que alargues as minhas fronteiras] [Que seja comigo à tua mão] [E me preserves do mal] [De modo que não me...
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Deus está abrindo uma porta diante de você. Porta aberta é sinal de boas-vindas, de cordialidade e de que você é aguardado. Jesus tem as chaves Assim diz o Senhor eu abro as portas conforme o Meu querer E as fecho também, Ninguém vai fechar o que Eu abrir, Ninguém vai abrir o que Eu...
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Eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia. 2º Timóteo 1:12 'Eu, espero com alegria a volta de meu Jesus para me levar com ele ir morar no céu de Luz pois ele me prometeu lá no céu um galardão ali terei um novo nome e gozarei...
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???O QUE É MISSÕES??? MISSÕES É ARTE DE AMAR. AMAR como JESUS amou. ARTE de se ENTREGAR, SE ENTREGAR COMO JESUS SE ENTREGOU. MISSÕES É ENTRAR EM GUERRA pra FALAR DE PAZ. É CHORAR PRA TRAZER ALEGRIA, É MORRER PARA TRAZER A VIDA. É DEIXAR MARCAS POR ONDE PASSAR, É MUDAR A HISTÓRIA DO MUNDO... É...
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Pois, misericórdia quero, e não sacrifício.” (Os 6.6). Olhar para o outro e chorar com ele, entender seus valores, compreender sua dor, respeitar suas decisões por mais estranhas que pareçam... Caminhar uma milha, carregar no colo quando necessário, ouvir seus lamentos, silenciar...
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