Muitas são as aflições dos justos,mas o Senhor o livra de todas.Bem aventurados os puros de coração,porque eles verão a Deus.obrigada pela sua amizade,Deus te abençõe sempre.

O Homem que Orava

25-12-2010 22:26

 

1.     "Estás orando, pedindo um aviva­mento para a tua vida, para a vida dos teus companheiros de trabalho e para a Igreja?

2.      "Estás anelando mais poder do Espí­rito Santo na tua própria vida e serviço, e estás convicto de que não podes avançar sem esse poder?

3.      "Orarás pedindo graça pra não te envergonhares de Jesus?

4.      "Crês que a oração é um grande meio de alcançar um despertamento espiritual?

5.       "Reservarás trinta minutos diaria­mente, logo após o meio-dia, para orar pe­dindo esse despertamento, e estás pronto a orar até que venha o despertamento?"

João Hyde era membro da associação de oração desde o início e também desem­penhava importante posição na convenção em Sialkot. Os membros da associação de oração erguiam os olhos da fé, conforme a ordem de Cristo, e contemplavam os cam­pos brancos para a ceifa. No Livro liam as imutáveis promessas de Deus. Percebiam que o único método de adquirir tal desper­tamento era por meio de oração. Assenta­ram em seus corações, deliberada, definiti­va e determinantemente empregar esse meio até alcançarem o resultado. O aviva-mento de Sialkot não foi por acaso, nem um sopro que veio do Céu, sem ninguém o buscar.  Assim disse Carlos G. Finney: "Um avivamento não é maior milagre do que uma sagra de trigo". Em qualquer lu­gar pode-se obter um avivamento do Céu quando almas valentes entrarem na luta determinadas a vencer ou morrer - ou, se for necessário, vencer e morrer. "O reino dos céus é tomado á força e os que se esfor­çam, são os que o conquistam" (Mt 11.12).

 

TRÊS HOMENS

Os valentes de Davi estão enumerados nas Escrituras; havia os primeiros três, em seguida mais três, e finalmente os trinta. Jesus teve muitos discípulos cujos nomes não estão revelados. Teve os doze, mas ha­via entre eles três: Pedro, Tiago e João, que eram os mais íntimos. Centenas de crentes estiveram em Sialkot e ajudaram grandemente orando e louvando. Contudo Deus honrou alguns deles como líderes. Nosso relato não é feito com o objetivo de elogiar a ninguém; mas a Palavra de Deus diz: "A quem honra, honra". Deus fez que João N. Hyde; R. McCheyne Paterson, e Jorge Turner sentissem, sobre o coração, um grande peso de responsabilidade nas súplicas por essa maravilhosa convenção. Havia necessidade de reuniões anuais para estudos bíblicos e oração, para aprofundar a vida espiritual dos pastores, professores e evangelistas tanto do estrangeiro como da índia. A vida cotidiana descrentes do Punjab, como de resto, em toda a índia, era muito mais baixa do que a norma da Bíblia; houve tão pouco do Espírito Santo na obra que poucas almas foram salvas dentre os milhões sem Cristo. Sialkot foi o lugar escolhido para essas reuniões e o ano 1904 se tornou memorável como a data da Pri­meira Convenção de Sialkot.

Antes de uma das primeiras convenções, Hyde e Paterson esperaram na presença de Deus durante um mês, até o dia de inicia­rem as reuniões. Por trinta dias e trinta noites esses homens de Deus permanece­ram na presença do Senhor em oração. Não é de admirar, pois, que o poder de Deus operasse na convenção. Após os pri­meiros nove dias de intercessão, Turner se uniu aos outros dois; assim durante vinte dias e vinte e uma noites esses três homens oraram e louvaram a Deus, suplicando um derramamento do Espírito com grande po­der. Três corações humanos, palpitavam como um só (e esse UM era o coração de Cristo), anelando, suplicando, chorando e sentindo agonia pela igreja da índia e pelas miríades de almas perdidas. Três vontades renovadas que se ligavam como que com laços de aço a onipotente vontade de Deus. Três pares de lábios, vivificados por fogo e movidos por fé, clamavam: "Será feito!" Ao contemplar as vigílias prolongadíssimas, os dias entregues ao jejum e à ora­ção, as noites de intercessão e indormidas, exclamamos: "Como foi grande o preço que pagaram?! Então chamo a atenção para as dezenas e centenas de trabalhadores vivificados e preparados para o serviço de Cristo; para os milhares de almas que entraram no reino de Deus em resposta às orações, e digo: "O preço foi grande, mas eis o que foi alcançado!"

Verdadeiramente, o preço pago no Cal­vário foi astronômico. Mas a alma do lei­tor, e a minha, e os milhões de almas até agora redimidas e os outros milhões ainda para serem redimidas, a terra arrumada restaurada à perfeição do Éden, os reinos do mundo arrebatados dá mão do Usurpa­dor e entregues ao governo do verdadeiro Rei! - ao ver tudo isso, claramente respon­demos: "Eis o que foi conseguido!"

1. O autor se refere ao seu tempo.


 

2

As convenções em Sialkot

O HOMEM QUE ORAVA (1904)

Um dos seus mais íntimos amigos na Índia escreveu acerca da grande transforma­ção na vida espiritual de João Hyde na convenção de 1904. No princípio, apesar de João ser um missionário e um filho de Deus, era apenas uma criança em Cristo. Nunca se sentira constrangido a permane­cer em Jerusalém até receber o poder do al­to. Deus, porém, lhe falou do seu amor e lhe mostrou como era indispensável o que lhe faltava. Foi enquanto conversava, du­rante a convenção, com um irmão missio­nário sobre a obra do Espírito Santo, que Deus lhe falou à alma e lhe mostrou o pla­no divino de santificação pela fé. O Todo-poderoso tocou-o e iluminou-o de tal ma­neira que, ao findar a convenção, João de­clarou: "Nunca mais perderei esta visão". E nunca mais a perdeu, antes adquiriu graça sobre graça e a visão aumentava en­quanto se mostrava obediente à ordem de avançar.

Um outro missionário conta como João foi à convenção para dirigir estudos' bíbli­cos. Focalizava tudo nesses estudos, sobre a largura, o comprimento, a altura e a pro­fundidade do amor de Deus. Esse poderoso amor parecia fluir pela sua pessoa e apode­rar-se dos corações dos homens e das mu­lheres e constrangê-los a se chegarem a Deus.

O mesmo irmão escreveu:

 "Certa noite João foi ao meu quarto, cerca das nove e meia da noite, para con­versar sobre a importância do testemunho público. A boa palestra durou até depois da uma hora da madrugada.

"Nós lhe tínhamos pedido que dirigisse o culto para os homens no Tabernáculo, na noite depois de nossa palestra, enquanto as mulheres da convenção se reuniam para o seu próprio culto, na vivenda dos missio­nários.

"Ao chegar a hora do culto, nós os ho­mens, estávamos sentados nas esteiras, na tenda. O Sr. Hyde, que ia presidir, ainda não tinha chegado. Começamos a cantar e cantamos vários hinos antes de ele entrar, o que aconteceu muito depois da hora anunciada para o início do culto.

"Lembro-me de como se assentou na esteira em nossa frente, permanecendo ca­lado algum tempo depois de acabarmos de cantar. Então se levantou e nos disse sole­nemente: 'irmãos, não dormi a noite intei­ra, não comi durante o dia. Tive uma gran­de luta com Deus. Sentia-o chamando-me para vir aqui e testificar-vos de algumas coisas que Ele fez em minha vida, mas re­sisti, não achando justo fazê-lo. Somente hoje à tarde, poucos minutos antes de en­trar aqui, obtive paz relativamente a isso e concordei em obedecer a Deus. Estou aqui, portanto, para vos contar o que Ele fez em minha vida!

"Depois de assim falar, em poucas pa­lavras, contou-nos, simples e humilde, como lutara renhidamente contra certos pecados e como Deus lhe dera vitória. Acho que não falou mais de quinze a vinte minutos antes de se assentar e baixar a cabeça por alguns instantes. Então disse: 'Oremos por algum tempo! ' Lembro-me de como o pequeno grupo caiu de bruços sobre as esteiras, à maneira do povo oriental. Durante muito tempo, homem após homem se levantou para orar em pé. Havia Confissão de pecados. Uma tal confissão a maior parte de nós jamais víramos e todos clamavam a Deus, pedindo misericórdia e socorro.

"Já de madrugada, a reunião encerrou-se e alguns de nós soubemos com certeza de várias vidas que foram completamente transformadas pela influência dessa reu­nião".

Sem dúvida, essa mensagem abriu as portas dos corações para o início do grande avivamento da Igreja na índia.

CORAÇÕES QUEBRANTADOS (1905)

 As reuniões anuais da aliança de oração de Punjab realizavam-se todos os anos na primavera. Mas, antes do dia marcado, os dirigentes permaneciam muito tempo em oração e jejum e em vigílias que duravam noites inteiras.   Então os membros da aliança ao se reunirem buscavam a direção de Deus para o ano vindouro. Certo irmão escreveu: "Na série anual de reuniões de 1905, Deus colocou sobre nossos corações o peso de um mundo mergulhado no pecado. Compartilhamos, até certa medida, dos sofrimentos de Cristo. Foi um glorioso preparamento para a convenção que se reali­zou no outono do mesmo ano".

Durante essa convenção, João Hyde continuou constantemente, dia e noite, na sala de oração; permaneceu ali como os discípulos no "monte da Transfiguração".

Incendiaram-lhe a mente, como uma or­dem de Deus, estas palavras: "Ó Jerusa­lém! sobre os teus muros pus guardas, que todo o dia e toda a noite de contínuo se não calarão; ó vós, os que fazeis menção do Se­nhor, não haja silêncio em vós, nem estejais em silêncio, até que confirme e até que ponha a Jerusalém por louvor na terra" (Is 62.6,7).

João Hyde foi sustentado, sem dúvida, pela força divina, pois o Senhor nos diz: "Participa das aflições do evangelho se­gundo o poder de Deus" (2 Tm 1.8); não segundo a nossa fraqueza, mas segundo o seu poder. Podia vigiar e orar dia e noite, não porque o tempo que dormia era sufi­ciente, mas porque o Pai deu ao seu servo sono como o de uma criança. O aspecto do seu rosto era a prova de que a presença de Cristo fortalecia o seu corpo. João Hyde era o principal pregador, mas foi em comu­nhão com Deus que adquiriu esse poder.

Sua vida de oração era de uma absoluta obediência a Deus. Lembro-me de como, certa vez, no salão de oração, ao tocar a Campainha para o almoço, ouvi-o balbuciar: "Pai, é a tua vontade que eu vá?" Houve uma pausa e veio a resposta, e ele disse: "Pai, agradeço-te". Então se levan­tou contente e saiu para o almoço. Não é necessário acrescentar que reconhecia o Senhor sempre à mesa com eles. Oh! quantas almas famintas foram reanimadas com as suas palavras durante a refeição!

Dirigia os Estudos Bíblicos de manhã. Seu assunto era João 15.26,27: "Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim. E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio". João Hyde dizia:

- "Pastores, o Espírito Santo tem o pri­meiro lugar nos vossos púlpitos? Colocais, realmente, o Espírito á frente e vos conser­vais escondidos atrás dele enquanto pregais?

"Professores, quando os alunos vos fa­zem perguntas sobre assuntos difíceis, pedis o auxílio do Espírito Santo como teste­munha de toda a vida de Cristo? Sabei que Ele foi a única testemunha da encarnação, dos milagres, da morte e da ressurreição de Cristo. Assim Ele é a única testemunha!" Foi uma mensagem penetrante e mui­tas pessoas se renderam, ao poder irresistí­vel. Na manhã seguinte, não foi permitido por Deus que João Hyde ensinasse. O ir­mão que presidia à reunião abandonou seu lugar, anunciando que o culto estava nas mãos do Espírito de Deus. Maravilhosa­mente, o Espírito Santo nos testificou de Cristo e do seu poder para purificar todos os que se arrependessem. Na outra manhã, de novo Hyde anunciou que não recebera nova mensagem de Deus. Advertiu que de Deus não se zomba. Afirmou:

- "Só depois que aprendemos a ceder o primeiro lugar ao Espírito Santo em todas as ocasiões, é que Deus nos deu uma men­sagem".

Quem pode esquecer-se desse dia? Quão maravilhosas eram as respostas às orações! Os vigias naquela noite, na sala de oração, encheram-se de gozo indizível e saudaram a aurora com brados de triunfo. Foi com razão, porque "somos mais que vencedores por aquele que nos amou".

Certa vez, João Hyde foi chamado para determinada tarefa. Cumpriu-a, mas vol­tou à sala de oração chorando e confessan­do que não obedecera a Deus de boa vonta­de, e suplicou-nos: "Orem por mim, ir­mãos, para que eu possa obedecer alegre­mente". Logo soubemos, que, depois que se retirou, o Espírito o impulsionou a obe­decer de todo o coração. Então recebeu a promessa de que seria o pai espiritual de muitos filhos - como Abraão. Entrou no salão com grande gozo e, ao apresentar-se ao povo, depois de obedecer a Deus, pronun­ciou três palavras em urdu e três em inglês, repetindo-a três vezes: "Ai Asmani Bak!", isto é:

"Oh! Pai Celestial!"

O que aconteceu em seguida é impossível descrever. Foi como se o mar tivesse en­trado e varrido a assembléia: "de repente veio do céu um ruído, como de um vento impetuoso, que encheu toda a casa onde estavam assentados".   Corações prostraram-se perante a presença divina como as árvores da floresta se dobram ante uma ir­resistível tempestade. Foi o grande oceano do amor de Deus derramado como resulta­do da obediência de um só homem. Cora­ções foram varridos pelo amor de Deus. Havia confissão de pecados com lágrimas, seguidas de gozo e, por fim, brados de rego­zijo.   Verdadeiramente, fomos cheios de mosto - do mosto dos céus!

Eis a experiência de certa missionária: "Continuamos horas a fio, a sós com Deus, sem ninguém para ver ou ouvir, senão Deus. Mas é realmente possível ter comu­nhão com outros em oração e adoração du­rante horas seguidas? Logo, ao entrarmos na sala, houve resposta. Sentimo-nos ime­diatamente na santa presença de Deus, onde havia a mais solene realidade. Esque­cemo-nos dos outros na sala, exceto quan­do as suas orações e adoração, combinadas com as nossas, nos levaram a avaliar a for­ça, o poder e o amor de tal comunhão.

"As horas que nesses dias permanece­mos diante de Deus, em comunhão com os irmãos, eram preciosíssimas; horas na pre­sença de Deus para Ele nos examinar e nos falar; horas em intercessão pelo próximo; horas juntos em adoração, louvando a sua própria Pessoa e o seu maravilhoso poder que operava entre nós. Havia tal ousadia e liberdade durante esses dez dias, como eu não pensara existissem na terra.

"Certamente foi para tal liberdade que Cristo nos chamou. Cada crente fez justa­mente como se sentia dirigido. Alguns dei­taram-se cedo, outros oraram hora após hora; ainda outros continuaram a noite in­teira em oração; alguns assistiram aos cul­tos, outros foram à sala de oração, e ainda outros, para seus quartos; alguns ficaram sentados para orar, outros se ajoelharam, e ainda outros caíram de bruços diante de Deus - cada um fez conforme o Espírito de Deus lhe ordenara. Ninguém censurava, nem falava contra qualquer coisa feita ou dita. Todos reconhecíamos que tínhamos abandonado o formalismo e que estávamos na 'terrível' presença do Deus Santo".

A mesma missionária referia-se a João Hyde quando escreveu o seguinte: "Alguns dos que viviam com ele reconheciam que Deus os escolhera e os separara para serem 'vigias'". Eles viveram, durante tanto tem­po, tão perto de Jeová, que podiam ouvir a sua voz e receber ordens diretamente dele acerca de tudo, mesmo para saber quando deviam vigiar e orar e quando deviam dor­mir. Alguns vigiavam noites inteiras, dias a fio, em resposta à sua chamada e Deus até lhes tirava o sono, para que tivessem o privilégio e a honra de vigiar com Ele sobre os negócios do seu reino.

O CORDEIRO SOBRE SEU TRONO (1906)

Na convenção de 1906, em resposta às orações, Deus derramou novamente sobre nós o espírito de súplica pelas almas per­didas: sentimo-nos contristados por cau­sa dos pecados do próximo. Ninguém sen­tiu isso mais que João Hyde. O Senhor lhe aprofundava a vida de oração, permitindo-lhe o privilégio de beber do cálice do Mes­tre e de ser batizado com o seu batismo (Mc 10.38). Isto é, o segundo batismo, o do sofrimento e de fogo, no qual sofremos com Ele para reinarmos com Ele (já neste mun­do) a vida de verdadeiros reis por amor ao próximo.

Foi nesta altura que João Hyde come­çou a ver, em visões. Cristo como o Cordei­ro sobre seu trono, sofrendo infinita dor por seu Corpo, a Igreja, a qual sofre aqui na terra, como consta repetidamente na Pala­vra de Deus. Como Cabeça divina, Ele é o centro dos nervos de todo o Corpo. Vive verdadeiramente hoje uma vida de oração por nós. A oração por outros é como o pró­prio fôlego da vida do Senhor nos céus: "vi­vendo sempre para interceder por eles".

Foi assim, em grau crescente, com João Hyde. Inúmeras vezes na sala de oração, rompeu em choro pelos pecados do mundo, e, especialmente, pelos pecados dos filhos de Deus. Mesmo em tais ocasiões, as suas lágrimas se tornavam em brados de louvor, segundo a promessa divina, enunciada pelo Senhor na última noite quando con­versava livremente com os seus: "Vós esta­reis tristes, mas a vossa tristeza se conver­terá em alegria" (Jo 16.20-22).

Certo irmão assim escreveu acerca da convenção de 1906: "Louvado seja Deus, porque ouviu as nossas orações e derramou o espírito de graça e de intercessão sobre tão grande número de seus filhos. Por exemplo, vi um irmão, em Punjab, como­vido e quebrantado, soluçando como se seu coração fosse estourar. Abracei-o e disse-lhe: 'O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado'. Iluminou-se o seu rosto. Ele me disse: 'Glória a Deus, Sahib, mas que terrível visão tive eu! Milhares de al­mas na índia, levadas pelo negro rio do pe­cado, estão atualmente no Inferno. Oh! se houvesse meio de arrebatá-las do fogo, an­tes de ser demasiado tarde!?'"

Acrescentamos outro exemplo de como a agonia da alma de João Hyde se refletia nos crentes da índia. Uma moça, que era sua filha na fé, assistia à convenção. Seu pai a obrigara a abandonar a Cristo. Ela, na sala de oração, estava convicta de seu pecado, se abandonasse a Cristo. Contou o que sentia em ter de ferir o coração de seu pai para ligar-se a Cristo. Ao vir sobre a moça o poder do amor do Salvador, parecia-nos que víamos ceder como elástico os laços do nosso coração, que se ligavam ao coração do pai. Foi um espetáculo terrí­vel. Então ela nos pediu que orássemos por seu pai. Começamos a orar e repentina­mente nos sobreveio o espírito de súplica por essa alma. Em todos os cantos da sala se ouviam soluços e clamores por alguém que muitos não conheciam, e de quem não tinham ouvido falar. Homens robustos se prostravam por terra, gemendo, e angus­tiados por causa da alma desse homem. Não havia ninguém que não chorasse, en­quanto Deus não desse a certeza de que ouvi­ra a oração. E do "Getsêmane" saíamos para o gozo do "Pentecoste", louvando a Deus porque respondera ao nosso clamor. Ja­mais me esquecerei desse culto, que conti­nuou a noite inteira. Foi a ocasião em que senti o poder de Deus como nunca antes sentira.

Deus procura os que estão prontos a le­var o peso dos milhões de almas que não o conhecem; procura os que desejam entrar com Jesus no Getsêmane; deseja que nós o façamos. Bendita experiência é a de com­partilharmos, até certa medida, dos sofrimentos de Cristo. É uma experiência que nos leva à gloriosa presença do Filho de Deus. E não somente isso, mas é o meio de­signado por Deus para trazer as ovelhas perdidas ao aprisco, pois o Senhor diz: "A quem enviarei eu, e quem irá por nós?"

Leitor, ao leres essas palavras estás pronto a tornar-te intercessor? Se estiveres pronto a colocar-te nas mãos de Deus, Ele estará pronto a usar-te também. Mas há duas qualificações necessárias: a obediên­cia e a santidade. A obediência é essencial em tudo. Mesmo nas coisas mínimas, a nossa vontade deve ser submissa para fa­zer a vontade de Deus. A santidade tam­bém é indispensável. Deus quer vasos lim­pos para o seu serviço; exige instrumentos santos para a sua obra. Ele exige pureza na vida íntima. Se o vaso não estiver limpo, purificado pelo fogo do Espírito Santo, Deus não pode usá-lo. Ele quer que tu lhe permitas purificar-te, cortando uma parte da tua própria vida. Deus deve ter um vaso apropriado para o seu uso!

RISO SANTO (1907)

No verão de 1907, Hyde passou as férias na casa de um amigo, na serra. Acerca dis­so, esse amigo escreveu: "O ato culminan­te do amor de Deus para conosco foi a ma­ravilhosa maneira pela qual levou João Hyde a nos visitar. Eu também tive de vir para trabalhar entre as tropas inglesas. Foi as­sim que, juntos, Hyde e eu tivemos expe­riências gloriosas. Havia ocasiões de renhi­da luta e, às vezes, parecia que João Hyde chegara mesmo a ponto de ficar com o físi­co abalado. Mas, depois de passarmos noi­tes inteiras em oração e adoração, ama­nhecia sorridente e renovado. Deus, quan­do nos chamou para tais tempos de luta, ensinou-nos lições maravilhosas. É o que nos diz o mandamento de 2 Timóteo 1.8: 'Participa das aflições do evangelho segun­do o poder de Deus'. Assim temos sempre o poder de Deus a nosso dispor, em qualquer necessidade. Depois de reconhecer isso, Hyde disse que raramente sentia cansaço, apesar de passar, às vezes, semanas inteiras quase sem dormir. Ninguém deve sentir-se com o físico abalado, por se esforçar demais no ministério da intercessão".

Há um outro elemento de poder: "A alegria de Jeová é a nossa fortaleza" (Ne 8.10).   Oh!   como Deus usou um irmão pobre de Punjab, de baixa casta, para nos ensinar a maneira de tornar tais tempos de oração em um Céu na terra, e o modo de evitar que o gozo de orar, e mesmo de lu­tar, degenere em simples labor. Repetidas vezes esse irmão depois de muito clamor, parecia romper as fileiras das hostes do Maligno e voar para a presença do Pai. Seu rosto refletia o sorriso de Deus; então rompia em riso no meio da oração. Era o gozo de um filho alegrando-se nas delícias do sorriso do Pai. Deus mostrou a Hyde e a mim, que o nome do Deus de Isaque é o Deus do riso. Note-se a descrição do Céu em Provérbios 8.30: "Eu estava... folgando perante ele em todo o tempo". É o amor do Pai derramado no seu próprio Filho. Não é de admirar que num lar assim o Filho dis­sesse que estava sempre se regozijando diante do Pai. "Isaque" é o mesmo que ri­so. Parecia que o riso santo aliviava a ten­são e renovava os espíritos dos que luta­vam em oração

"Devo escrever-lhe acerca da última mensagem do querido João antes de regressar a Ludhiana. A mensagem foi sobre a inces­sante dor que o apóstolo Paulo sentia, de­sejando a salvação dos seus patrícios, a ponto de querer ser anátema (separado de Cristo) (Rm 9.1,3). Certamente isso era mais que o amor de Paulo para com Cristo: o apóstolo desejava tornar-se o mesmo que Cristo se tornara por nós - uma maldição! Imagine-se o que seria voltar aos pecados de outrora e sentir o seu domínio sobre nós! Tal pensamento é insuportável! Con­tudo a compaixão do coração de Paulo era tal, que ele estava pronto a ser anátema de (Visto, se assim fosse possível salvar os seus patrícios, os judeus. Tal foi, em poucas pa­lavras, a mensagem de Deus por intermédio de seu servo, João Hyde. Todos fomos quebrantados! O amor de Deus foi derra­mado profusamente nos corações dos presentes. Tudo isso conduzia João Hyde para a grande crise na sua vida de oração, que tive ocasião de presenciar".

ORAÇÃO E VIGÍLIA (1908)

Conseguimos persuadi-lo a passar no­vamente algum tempo conosco na casa do mesmo amigo, na serra, no verão de 1908. Ele ocupava um quarto separado e afasta­do de nossa casa. Eis como chegou, com o propósito fixo de passar o tempo em verda­deira intercessão diante de seu Mestre. Sua intercessão estava carregada de pode­rosas investidas para o Reino de Deus en­tre nós. Vimos logo que ele se achava cur­vado sob o peso das dores que sentia na al­ma.

Muitas vezes não estava presente às re­feições; quando eu ia ao seu quarto, encon­trava-o caído de bruços, em grande agonia, ou andando de um lado para o outro como se algum fogo ardesse nos seus ossos. Era o fogo acerca do qual o Senhor falou quando disse: "Vim lançar fogo na terra: e que mais quero, se já está aceso? Importa po­rém que seja batizado com um certo batis­mo; e como me angustio até que venha a cumprir-se!" Hyde não jejuava no sentido em que usamos a palavra, contudo, ao insistir para que fosse à mesa para comer, di­zia-me com um sorriso: "Não estou com fome". Não sentia fome porque havia uma fome muito maior que lhe consumia a própria alma e não havia nada, a não ser a oração, que servisse para saciá-la. A fome do espírito dominava a fome do físico. Ele ouvira a voz do Senhor dizendo: "Fica aqui e vigia comigo". Assim ficava ali com o Se­nhor e teve o privilégio de entrar no Getsêmane com Ele.

Havia um pensamento que lhe domina­va a mente: o de que o Senhor continua a sentir agonia pelas almas. Citava muitas passagens do Velho e do Novo Testamen­to, especialmente acerca do privilégio de "cumprir o que falta das aflições de Cris­to" (Cl 1.24). Falava do voto do Senhor e das dores prolongadas da sua alma para que todos os seus estivessem dentro do aprisco: "Mas, digo-vos que desta hora em diante não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber de novo convosco no reino de meu Pai", "Saulo, Saulo, por que me persegues?" Tais eram os versículos que Deus usava para abrir-lhe os olhos acerca da participação dos sofrimentos de Cristo (Fp 3.10). Foram dias em que, muitas vezes, as nuvens se abriram e via-se brilhar a vida que Jesus glorificado vive agora, revelando muitos dos mistérios da luta de dores e sofrimentos. Verdadeiramente seguimos o Cordei­ro, que continua a sofrer conosco, como so­frerá por nós na terra, apesar de estar atualmente no trono. João Hyde descobriu que Ele continua a carregar a nossa cruz; carrega a parte mais pesada, porque vive sempre para interceder por nós (Hb 7.25). A tal vida de oração e vigília, João Hyde foi conduzido passo a passo. Durante todo esse tempo, apesar de comer pouco e dormir ainda menos, sempre estava pronto e alegre. Gostava imensamente de nossos filhos. E eles gostavam sempre de brincar com o tio João, como o intitulavam. Po­rém, durante esse tempo, mesmo os peque­ninos reconheciam que não era tempo pró­prio para brincar! Mostravam-se sobrema­neira graves e quietos em sua presença, porque notavam a luz que brilhava no ros­to de João Hyde, luz que testificava a ínti­ma comunhão com o mundo invisível aos olhos naturais.

Contudo, não havia nele coisa alguma de eremita; pelo contrário, sua pessoa era ainda mais fascinante e o povo sentia-se atraído a pedir suas orações. Mostrava-se sempre pronto a falar com todos sobre as coisas espirituais e, mais do que antes, sobre os seus problemas e tristezas. Não podemos mencionar detalhadamente tudo acerca desse tempo de vigilância, oração e jejum, quando ele começou a participar do grande anelo do Senhor por suas ovelhas. Receávamos que o corpo fraco de nosso ir­mão não suportasse tanto, mas foi fortale­cido constante e maravilhosamente. Às ve­zes, por causa da sua agonia, perdia a fala; outras vezes clamava em alta voz pelos mi­lhões de almas perecendo perante os nos­sos olhos. Nunca, porém, perdia a esperan­ça: esperava no amor de Deus e esperava no Deus de amor.

Não somente se esforçava para sondar a profundidade do amor de Deus, mas ha­via momentos em que sentia o Céu na terra quando avistava as alturas desse amor. Então sua alma ficava inundada de cânti­cos de gozo e louvor. Durante todo esse tempo, parecia nunca se esquecer dos mi­lhares de almas do seu próprio campo, que viviam sem Deus e sem esperanças no mundo. Por elas suplicava com soluços, mostrando-se comovido até o íntimo do co­ração. O peso da responsabilidade das suas orações era: "Pai, dá-me almas ou morre­rei!" A sua própria oração, embora ele se gastasse inteiramente em atividades, "an­tes de se consumir de ferrugem", havia co­meçado a ser respondida.

Quero inserir aqui uma jóia da pena de Paterson: "Perguntamos: qual foi o segre­do da vida de oração de João Hyde? É este: sua vida era uma vida de oração. Qual a fonte de toda essa vida? Jesus glorificado.

Como posso obter de Jesus essa vida? Jus­tamente como ele obteve: pela justiça de Cristo. Sei que não tenho justiça em mim mesmo, somente trapos de imundícia; mas pela fé reclamo a justiça de Cristo. Há, en­tão um resultado duplo: quanto ao nosso Pai no Céu, Ele olha para a justiça de Cris­to em mim, e não para a minha justiça. Em segundo lugar, quanto a nós mesmos: a justiça de Cristo não somente serve para nos vestir exteriormente, mas penetra o nosso próprio ser por seu Espírito, recebido pela fé, como no caso dos discípulos (Jo 20.22) e produz em nós a santificação.

Notemos como o mesmo acontece com a nossa vida de oração. Lembremo-nos da palavra "por". "Cristo morreu por nós" e "sempre vive para interceder por nós", isto é, Ele o faz em nosso lugar. Assim tam­bém, confesso a fraqueza das minhas ora­ções (não merecem ser chamadas "vida de oração") e aceito sempre a eficiente intercessão de Cristo. O resultado é que Deus responde conforme a vida de oração de Cristo que Ele vê em nós. Há, também, ou­tro grande resultado. A vida de oração de Cristo entra em nós. Isto é, oração no Espí­rito Santo. Somente assim podemos orar sem cessar. É a vida em abundância que o Pai nos dá. Inconfundível é a paz; inigua­lável é o conforto! Não é necessário que nos esforcemos mais para ter uma vida de oração, que sempre falha. Jesus entra no bar­co e cessa a tormenta: já estamos em terra firme para onde nos dirigíamos. Sendo as­sim, devemos permanecer quietos diante dele, para ouvir a sua voz e deixá-lo orar em nós - ou melhor, deixá-lo derramar em nossa alma a sua transbordante vida de intercessão, o que quer dizer literalmente: Face a Face com Deus em verdadeira união e comunhão.

UMA ALMA POR DIA (1908)

Foi mais ou menos nesse tempo que João Hyde lutou com Deus, face a face, acerca de um acordo definitivo, que lhe desse uma alma por dia, nada menos; não uma pessoa apenas interessada, mas uma pronta a confessar Cristo publicamente e a se batizar no seu nome. Então houve des­canso da incessante e agonizante intercessão. Seu coração encheu-se de paz e certe­za. Todos nós percebemos nele uma nova vida e um novo alvo, coisas que não fin­dam aqui nesta vida - passam para o além.

Regressou ao seu campo com essa cer­teza de que Deus lhe concederia uma alma salva por dia; e não foi desapontado. Isso significa longas viagens, noites de jejum e oração, sofrimento e combate; contudo, sempre havia vitória. Não se importava que o calor o consumisse de dia e a geada de noite. Estava reunindo as ovelhas no aprisco; o Bom Pastor estava vendo o fruto do trabalho da sua alma. Ao findar o ano, recolhera mais de quatrocentas.

Mas estava ele satisfeito? De forma al­guma. Pois o Senhor também não estava! Como podia o Senhor ficar satisfeito se uma ovelha ainda estava fora? Contudo Hyde aprendeu o segredo do poder divino: "O gozo do Senhor". Afinal de contas, quanto maior for o nosso regozijo, tanto maior a nossa capacidade de sofrer. Foi as­sim com o varão de Deus, aquele que podia dizer: "Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós; e o vosso gozo seja completo".

Parecia que João Hyde sempre ouvia a voz do Bom Pastor dizendo-lhe: "Outras ovelhas tenho... Outras ovelhas tenho..." Depois de ganhar uma alma, ou duas, ou quatro em um só dia, não diminuía o seu anelo pela conquista de outras; não se es­friava a sua paixão de salvar os perdidos. Certo amigo na índia escreveu: "Na obra de ganhar almas, entrava em palestra com um homem acerca da sua salvação. Sem muita demora colocava as mãos sobre os ombros do homem, fitava-o ternamente nos olhos. Em seguida induzia tal homem a cair de joelhos, a confessar seus pecados e a buscar a salvação. Pessoas assim foram batizadas na vila, a beira do caminho, ou em qualquer outro lugar".

Certa vez assisti a uma das suas con­venções para crentes. Recebia seus filhos na fé ao entrarem, e os abraçava (como é costume no Oriente), colocando-lhes uma das mãos sobre um ombro. Abraçava-os com tanto carinho que conseguiu levar to­dos os crentes, das diversas castas da ín­dia, a saudarem-se assim uns aos outros, até mesmo aos da classe mais baixa.

Esse era o seu segredo: vencia pelo amor.

 

DUAS ALMAS POR DIA (1909)

Novamente lutou o "apóstolo da ora­ção" face a face com Deus. Seu pedido de­finitivo e insistente foi para que o Senhor lhe desse duas almas por dia. Nessa con­venção, Deus o usou como nunca. O Se­nhor falou por intermédio do seu servo 'João Hyde.

Falemos reverentemente da mais sa­grada lição: as repetidas visões que nos deu do coração divino de Cristo, coração quebrantado por causa de nossos pecados. Não nos surpreendeu com uma visão total e repentina, mas no-las revelou aos poucos, conforme a nossa capacidade para supor­tá-las. Quem pode esquecer-se do seu gran­de coração amoroso atravessado de trágica tristeza por causa da iniqüidade de todo o mundo?!

Foi-nos permitido ver mais e mais da agonia da alma de Deus, e, como o profeta das lágrimas, Jeremias, presenciamos a sua angústia, desejando que seus olhos se tornassem em fontes de lágrimas, para que chorassem dia e noite os mortos da filha de seu povo. Nessa agonia, o anelo divino foi realizado através do Getsêmane e do Cal­vário! Fomos levados a contemplar os in­descritíveis sofrimentos do Filho de Deus e também os sofrimentos do Pai, ainda mais indescritíveis porque, por meio dele, o Fi­lho se ofereceu, sem defeitos, à justiça divi­na.

Como podemos entrar na participação de tais sofrimentos? - "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á". Observe-se o grau crescente de anelo: pedir, buscar e bater. Note-se, também, a correspondente e crescente recompensa até o ponto culminante quando o Pai nos abre a porta do seu coração. Sim a todo o mun­do contamos as nossas alegrias, mas é so­mente aos amigos mais íntimos que conta­mos as nossas tristezas. O amor de Deus é também assim. Foi a João, o discípulo amado, ao reclinar-se sobre o coração do Mestre, que Jesus revelou a angústia hor­renda que lhe despedaçava o coração, a an­gústia em saber que um dos discípulos ia traí-lo. Quanto mais nos aproximamos do coração de Cristo, tanto mais compartilhamos das suas mágoas. Tudo isso adquiri­mos somente pela fé. Não é um coração quebrantado o de que carecemos, mas do próprio coração de Deus. Não participa­mos de nossos próprios sofrimentos, mas dos de Cristo. Não é com as nossas pró­prias lágrimas que devemos admoestar dia e noite, mas com as de Cristo. A participa­ção dos seus sofrimentos é sua dádiva gra­tuita: temos somente de nos apoderar dela pela fé.

"Senhor, dá-me o teu coração de amor para com os pecadores, teu coração ferido por causa de seus pecados! Dá-me as tuas lágrimas enquanto os admoesto dia e noi­te!" Era assim que clamava um amado fi­lho de Deus no fim da convenção de 1909. E continuou: "Mas, oh! Senhor, sinto-me tão frio: meu coração está tão endurecido e dormente! Sou tão indiferente!" Foi neces­sário que um amigo o interrompesse: "Por que estás olhando para ti mesmo, irmão? Certo é que estás frio e adormecido. Mas já pediste o coração quebrantado de Jesus, seu amor, seu espírito de súplica pelo pe­cado, suas lágrimas. Ele não é mentiroso; já deu o que pediste. Então deixa de olhar para o teu coração e olha para o dele!"

Hyde costumava dizer: "Se nos conser­varmos junto de Jesus, Ele é quem atrai as almas, por nosso intermédio. Mas é necessá­rio que Ele seja levantado em nossas vidas; isto é, devemos ser crucificados com Ele. É a nossa própria pessoa, de alguma forma, que se interpõe entre nós e Ele. Portanto devemos fazer com a nossa própria pessoa o que fi­zeram com Ele. O "eu" deve ser crucifica­do, morto e enterrado com Cristo. Se não for "sepultado", o mau cheiro do velho ho­mem espantará as almas. Se dermos essas três passadas para baixo, quanto ao velho homem, então o novo homem será revivificado, levantado e assentado - as três pas­sadas correspondentes que Deus nos con­cede. Assim levantamos Cristo verdadeira­mente em nossas vidas! Ele sempre atrai as almas a si. Tudo isso é resultado da ínti­ma união e da comunhão; é a "participa­ção" com Ele nos seus sofrimentos!

QUATRO ALMAS POR DIA (1910) Oitocentas almas foram acolhidas des­de a convenção do ano próximo passado, mas, para João Hyde, isso não era suficien­te. Deus aumentava-lhe a capacidade do coração, por meio do seu amor. Uma vez mais agarrou-se com Deus em santo deses­pero. Foi durante semanas, não me lembro quantas, que ele descia mais e mais com Cristo nas sombras do "Jardim". Em vez de oração, havia então confissão de peca­dos dos outros, e colocava-se a si mesmo no lugar desses pecadores, como fizeram mui­tos dos profetas na antigüidade. Carregava, juntamente com seu Senhor e Mestre, os pecados dos outros: "Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cris­to". Segundo essa lei, devemos dar a nossa vida pelos irmãos. Isso fez João Hyde: morria todos os dias. (Vede l Co 15.31.)

Quais eram essas cargas referidas em Gálatas 6.2? O versículo primeiro no-las revela. Era sentir o peso dos pecados dos outros. Finalmente João Hyde teve a certe­za de ganhar quatro almas por dia.

Apesar de ocupar-se assim tanto tem­po, foi nesse mesmo ano de 1910, que Deus o usou em toda a parte da índia. Chama­ram-no para ajudar em avivamentos e con­ferências em Calcutá, Bombaim, e em muitas das grandes cidades do país. Certa­mente Deus o estava preparando para uma missão que alcançava toda a eternidade. Contudo, João Hyde nunca foi tão censu­rado ou mal entendido. Mas até isso era uma parte da sua participação das dores de Cristo: "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam".

Nós, mais privilegiados, vimos, na vida de João Hyde, o crescente horror que sen­tiu pelo pecado durante esse ano de 1910, apesar de ser apenas um pálido reflexo de angústia horrenda, que, por fim, despeda­çou o coração do Salvador. Antes de come­çar a convenção, passou longas noites em oração a Deus. Fazia cinco anos que sentia grande responsabilidade sobre o coração, e cada ano pesava-lhe mais. Parecia que lhe consumia a própria alma! Seu rosto revela­va as longas noites que passava sem dor­mir, os dias gastos em enfadonha vigília e oração. Contudo o seu vulto estava quase inteiramente transformado ao transmitir a Palavra de Deus ao povo com tanto fogo e tanto poder, que os ouvintes se esqueciam do homem transformado pela glória de Deus que lhe iluminava todo o semblante. Era o mensageiro de Jeová falando a men­sagem de Jeová, e nós, que participáva­mos, até certo ponto, dessa responsabilida­de de oração, reconhecíamos que era o peso da responsabilidade do próprio Deus transmitido à sua igreja na índia, sim, à sua igreja no mundo inteiro.

Fomos transportados para o monte Si­nai, e vimos o pecado povo de Israel ado­rando o bezerro de ouro (Êx 32). Até esse ponto, Moisés não tinha intercedido pelo povo de Deus; ainda não participava dos sofrimentos que Deus sentia no coração por causa desse pecado. Assim a Moisés foi ordenado que descesse do monte e se apre­sentasse no meio dos pecadores. O pecado custou-lhe a presença de Deus. Foi feito participante dos sofrimentos do Cordeiro morto desde a fundação do mundo. Então, Moisés jejuou pela segunda vez, quarenta dias e quarenta noites (Dt 9.19).

"Temi por causa da ira e do furor, com que o Senhor tanto estava irado contra vós, para vos destruir; porém ainda por esta vez o Senhor me ouviu". Note-se como Moisés relatou novamente isso em 9.25; o Espírito Santo assim o repetiu para dar ên­fase. O grande Trono Branco, com pureza maravilhosa, brilhou entre nós desde então até o fim da convenção. Não é de admirar que nos sentíssemos envergonhados e con­fundidos como muitos dos intercessores da antigüidade: Moisés, Jó, Esdras, Neemias, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel. Quan­do Deus disse a Moisés: "Deixa-me!" (v. 14), revelou-se o poder da intercessão, pois Moisés não o deixou destruir Israel, "pôs-se na brecha" (comp. Ez 22.30). E a ira de Deus cessou. "A igreja no deserto" foi salva por Moisés, que prefigurava nosso grande e divino intercessor, e que partici­pava do seu Espírito.

O coração de João Hyde foi tomado pelo desejo de confessar os pecados dos ou­tros. Foi nessa altura que o Senhor lhe en­sinou a grande lição do pecado de censurar o próximo, mesmo em oração. Sentiu-se dirigido a orar por certo pastor da índia e, lembrado da frieza do pastor e o resultante estado dormente da sua igreja, estava a ponto de dizer: "Ó Pai, tu sabes como ele é frio..." Mas Deus colocou o dedo sobre seus lábios e as palavras não foram enunciadas.

Ao mesmo tempo parecia ouvir uma voz dizendo: "Aquele que tocar nele, toca na menina do meu olho".

João Hyde, com o coração quebrantado, clamou: "Perdoa-me, Pai, sou um acu­sador dos irmãos perante ti!" Reconhe­ceu que, à vista de Deus, devia contemplar "tudo que é amável" (Fp 4.8). Ao mesmo tempo desejava contemplar "tudo que é verdadeiro". Foi-lhe revelado que o "ver­dadeiro" desse versículo é limitado ao que é ao mesmo tempo amável e verdadeiro; que o pecado do povo de Deus é passageiro, e que pecar não é a verdadeira natureza do povo de Deus. Devemos contemplar os ir­mãos como são em Cristo Jesus, isto é, completos, o que serão quando Ele comple­tar a boa obra que já começou neles: "É justo que eu pense assim de todos vós por­que vos retenho no meu coração" (Fp 1.7). Em seguida, Hyde pediu a Deus que lhe mostrasse tudo que podia louvar na vida desse pastor: "se há alguma virtude e se há algum louvor, seja isso o que ocupe os vossos pensamentos". Sua atenção foi le­vada a muitas coisas acerca das quais po­dia agradecer a Deus e passou o tempo lou­vando! Foi o caminho para a vitória. O pastor, logo depois, foi vivificado e come­çou a pregar no poder do Espírito Santo. É o caminho do louvor que Deus designou para a Noiva preparar-se e vestir-se de lindas vestes. Note-se, como em Apocalipse 19.6-8, que é o louvor que produz os glorio­sos resultados.

Lembro-me como Hyde me contou, nesse tempo, que, no caso de não ganhar quatro almas durante o dia, ao anoitecer sentia um peso tão grande sobre o coração que sofria dores e não podia comer nem dormir. Então orava pedindo que o Senhor lhe mostrasse qual o impedimento de re­ceber essa bênção. Invariavelmente achava que era a falta de louvor na sua vida. O man­damento de louvar, que se encontra cente­nas de vezes na Palavra de Deus, certa­mente é indispensável! Então João confes­sava seu pecado e aceitava o perdão pelo sangue. Em seguida pedia o espírito de louvor, como se pede qualquer outra dádi­va de Deus. Assim trocava suas cinzas pela grinalda de Cristo, seu pranto pelo óleo do gozo de Cristo, seu espírito de tristeza pelo manto de louvor de Cristo (o Cântico do Cordeiro, isto é, adoração a Deus em ante­cipação do que ia fazer). Assim enquanto louvava a Deus, as almas eram atraídas para completar o número que lhe faltava.

O seguinte fato serve como ilustração da obra nesse tempo: Dois evangelistas acompanharam João Hyde a uma vila distante. Antes de sair tiveram a certeza de que ganhariam dez almas para Cristo. Chegaram à vila, pregaram, cantaram; passou-se o dia e nenhuma alma se mos­trou interessada. Os três estavam com fome e com sede. Ninguém lhes deu coisa alguma. Os dois evangelistas insistiram em voltar para casa para descansar e co­mer. Mas João Hyde não queria voltar. Continuou a esperar as dez almas.

Por fim, pediram água em uma casa de família pobre. O dono ofereceu-lhes, tam­bém, leite. Entraram na casa e descansa­ram. A família já sabia muitas coisas acer­ca de Jesus Cristo. Hospedaram os três no nome de Jesus. Quando foram solicitados a aceitar a Cristo, concordaram. Todos os membros da família estavam bem infor­mados acerca do povo de Deus e decididos a seguir o Senhor. É fácil imaginar a ternu­ra de João Hyde ao conduzi-los a pertencer à família de Deus. Nove foram batizados. Estava anoitecendo e o caminho era tal que corria perigo regressar de noite. Os evangelistas queriam sair imediatamente. O dono da casa também insistia para que não demorassem, pois estava escurecendo. João Hyde saiu da porta contra a vontade. A carroça esperava-os; os homens fizeram tudo para induzi-lo a subir; quase o puxa­ram pelo braço para dentro do veículo. Mas João, fitando um dos evangelistas, perguntou-lhe: "Não devemos esperar a alma que está faltando?" O evangelista, conforme me contou depois, ficou profundamente envergonhado, e disse encolerizado: "O Sahib não se importa se quebrar o pescoço; não tem esposa, nem filhos para sustentar. O caso é muito diferente para nós dois". Contudo Hyde ficou esperando a outra alma: a décima ainda não estava salva. Sabia que o Bom Pastor em pessoa a procurava e a continuaria a procurar, "até achá-la".

Os evangelistas quase o obrigaram a subir, quando Hyde clamou: "Que faremos para ganhar essa alma?" Por fim chegou o dono da casa, querendo saber por que o Sahib demorava. Hyde explicou-lhe que havia uma ovelha ainda para entrar no aprisco. "Ali vem ela", afirmou o homem, "é um sobrinho que recebi na família". João Hyde levou o moço para dentro de casa e verificou que ele estava bem infor­mado das coisas de Cristo e realmente de­cidido a segui-lo.

Assim a décima alma foi acolhida no aprisco. Com um suspiro de alívio, e o físi­co cansado, João subiu à carroça. Foram guardados pelo caminho e chegaram segu­ros a casa, cheios de gozo que o Bom Pastor concede aos fiéis pastores.


 

3

Testemunhos

 

 

VIDAS TRANSFORMADAS

Eis a fecunda vida e obra de certa mis­sionária: Trabalhara esforçadamente du­rante muitos anos em certo campo, porém não houve verdadeiro fruto. Mas ao ler acerca da vida de oração de João Hyde, re­solveu reservar as melhores horas do dia para oração e estudo da Palavra de Deus, a fim de conhecer a vontade divina. Decidiu colocar a oração em primeiro lugar na sua vida, em vez de considerá-la secundária, como o fazia antes. Assentou no coração viver uma vida de oração no poder de Deus. Disse-lhe o Senhor: "Clama a mim e mostrar-te-ei grandes e gloriosas coisas. Não tens clamado e, portanto, não estás vendo essas bênçãos na tua obra”. Escreveu ela: "Vi que, a qualquer preço, devia conhecer Jesus, e a sua vida de oração. As­sim findou a luta no meu coração, e a vitó­ria foi ganha".

Uma das coisas que pediu foi que Deus a conservasse escondida. Se quisesse seguir o Cordeiro, devia estar sempre resignada quando fosse mal entendida, e não abrir a boca para fazer a sua própria defesa. Antes de findar o ano, ela escreveu uma carta. Que transformação! Havia nova vida em tudo; o ermo mudara-se em jardim. Quin­ze convertidos foram batizados no início e, durante um período de seis meses, cento e vinte e cinco.

"A maior parte do tempo, durante o ano, tive uma grande luta para continuar a fazer o que resolvera; não estou acostuma­da a esforçar-me todos os dias e acho difícil gastar a melhor parte do dia em oração e no estudo da Bíblia. Pode-se imaginar o meu problema, sabendo que outros ao meu redor trabalhavam tenazmente e eu estava inativa no quarto! Muitas vezes me sentia impelida a sair para cumprir o meu dever, mas Deus não mo permitia. Sua mão me segurava tão certamente como qualquer mão humana e eu reconhecia que não po­dia ir, porque não estava preparada. Faz poucos dias que senti isso novamente e pa­recia que Deus me repreendia dizendo: 'Qual é o fruto que tens e por que agora te sentes envergonhada? ' De fato, sentia-me envergonhada dos infrutíferos anos que passara no serviço missionário, quase sem orar, e, conseqüentemente, sem poder.

"Agora a obra está prosperando em to­dos os ramos mais do que em qualquer tempo antes. Não há mais luta nem preo­cupação na minha vida. O gozo de ter uma vida de comunhão e de serviço produz constantemente sossego e paz. Se eu pu­desse voltar para a vida de outrora, não o faria; que Deus conceda que isso seja sem­pre impossível".

Um ano depois ela escreveu de novo:

"Um verdadeiro interesse está aumen­tando nas vilas e esperamos mais frutos do que já tivemos no passado. Há atualmente seiscentos crentes, enquanto há dois anos havia apenas cem, isto é, quando iniciei a vida de oração. Esperamos ver brevemente ainda maiores coisas na índia. Louvado seja Deus por sua bendita presença e co­munhão!"

Anos depois, certo pastor de uma igreja em Illinois escreveu:

"Com a morte de João Hyde perdemos um valente e nobre irmão, que, não somente cumpriu a tarefa do Senhor em terra longínqua, mas, também, nos inspirou. Despertou a nossa igreja e nos transmitiu o fogo do Céu, até sair, ao menos, uma ir­mã de nossa igreja para a China, onde trabalha atualmente como missionária. Quem pode calcular a influência e o poder de Jo­ão Hyde na índia, na Inglaterra, e na Amé­rica?!

"J. N. Hyde era assim como o seu pai. Sempre cumpria a sua obrigação. Cum­pria-a, não com ostentação e alarido, mas com um propósito inalterável, mesmo se isso lhe custasse a vida. Parece que Deus queria que isso lhe custasse a vida. Na últi­ma carta aos colegas do seminário, ele es­creveu: "Durante os últimos três anos Deus está concedendo conversões e batis­mos todos os dias - mais de mil durante os últimos dois anos... Não há um dia, se nos guardarmos puros perante Deus, que Ele não nos dê conversões.  'Os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estre­las sempre e eternamente'. Não há coisa alguma neste mundo que tenha valor, a não ser procurar e salvar o que está perdi­do"

Outra missionária, em "A luta e a vitó­ria de uma moça americana", relata o se­guinte:

"Em nosso quarto, na índia, pendurei um quadro representando um morro escalvado, com apenas algumas moitas de capim aqui e ali. Bem em cima do morro ha­via uma árvore solitária com quase todos os galhos de um lado inteiramente levados pelo vento e os do outro lado deformados. Em baixo no quadro encontravam-se as palavras: 'Fica firme apesar de não achares mais razão para ficar firme A essas palavras acrescentaram o seguinte versícu­lo: 'Ficou firme como quem vê aquele que é invisível' (Hb 11.27).

"Uma querida jovem, ao ver o quadro, disse-me: 'Memsahib, este quadro, para mim, é o seu próprio retrato. Deus cortou, também da sua vida, galho ap

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Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.(Mateus 6:33)

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Presidente de honra da ieaderp

Antonio Silva Santana nasceu em 1932 na cidade de Baixa da Palmeira (BA). Iniciou seus trabalhos na obra do Senhor Jesus ainda jovem, foi separado para o santo ministério em 1970 e auxiliou diversos pastores, até ser convocado a assumir a Assembléia de Deus na cidade de Franca (SP). Anos depois, foi convocado para presidir a IEADERP. Em 1994, iniciou o trabalho de construção de um grande templo, localizado na Via Norte. Em 2014 ele completará 30 anos de ministério. O evento de ação de graças aconteceu nos dias 11 e 12 de Janeiro de 2014 - no Grande Templo da IEADERP.

Para contato com o pastor presidente o email: comunicacoes.ieaderp@gmail.com ou pelo telefone 16 3636-9591 (Ribeirão Preto).

Pastor Antonio Silva Santana e irmã Lourdes Santana 

Pastor Presidente.Jairo Santana

Palavra do Pastor Presidente ESTAMOS NA HORA FINAL.

 

A hora do esforço maior!

O Apóstolo João adverte: “Filhinhos já é a ultima hora”( I João 2 : 18)

O gelo da incredulidade tem apagado a chama de muitos corações.

Para nós é a última hora, por isso inimigo de nossas almas tem aumentado a sua semeadura, obscurecendo a obra de Deus e arrancando os últimos grãos de mostarda dos corações fiéis. Através de sutilezas, ele desvia a atenção dos crentes para o materialismo e destrói o vinculo da perfeição que procede do verdadeiro temor de Deus – principio de toda a sabedoria (Pv. 9:10). Tomemos uma decisão agora, antes que seja tarde demais, não basta termos uma visão das necessidades espirituais do mundo e continuarmos de braços cruzados, apenas sentir-se superficialmente comovido, o que nada resolve. É necessário que nos levantar, entrar em ação e fazer alguma coisa.

Paulo, o grande missionário, quando teve a visão do moço da Macedônia, não se esquivou, nem apresentou desculpas, mas deixou tudo e imediatamente partiu. Que o mesmo aconteça conosco! Que os nossos olhos contemplem os milhões sentados em densas trevas, esperando por alguém, por uma mão estendida para conduzi-los a Cristo, pois se aproxima o grande dia da volta do Senhor Jesus e muita coisa ainda há para ser feita. Precisamos reconhecer que ainda há muito que se fazer em prol da evangelização. O Mundo é um campo vastíssimo, muitas igrejas estão perdendo o seu vigor espiritual se envolvendo no luxo, na política; num evangelho social. Oremos irmãos, para que um verdadeiro avivamento venha abrasar os corações, assim teremos certeza que haverá semeadores em número suficiente para esta hora final.

Resta-nos pouco tempo.

Cristo convoca a todos os crentes – fiéis soldados para a obra do esforço maior. Entremos em ação, pois uma responsabilidade sem limites recai sobre os ombros dos legítimos servos de Deus.

“Livra os que estão sendo levados para a morte e salva os que já estão cambaleantes” Prov. 24: 11.

Nós somos os legítimos responsáveis por esta geração. Qual será a nossa atitude? Permaneceremos surdos ao gemido de milhões ao nosso redor que clamam por salvação?

Façamos nossas as palavras do Apostolo Paulo: “Porque se anuncio o Evangelho não tenho de que me envergonhar, pois me é imposta essa obrigação e ai de mim se não pregar o Evangelho” (ICo. 9:16)Urge uma ação total e poderosa da Igreja do Senhor no Brasil para a evangelização de todos as gentes. Os trigais estão maduros.

Que assim Deus nos ajude! Amém.

Pastor.Jairo Santana 

Presidente da Igreja Evangelica Assembléia de Deus  Missão Ministerio de Ribeirão Preto s/p

IEADERP

Poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos

os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

A alguns deles não procuro, basta saber que eles existem. Esta mera condição

me encoraja a seguir em frente pela vida...mas é delicioso que eu saiba

e sinta que eu os adoro, embora não declare e os procure sempre...

 

Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu Seu filho unigênito,

para que todo aquele que nee crê não pereça, mas tenha a vida eterna.Jo 3.16,

Os Fundadores das Assembleia de Deus No Brasil os Misionário Suecos Daniel Berg e Gunnar vingren

ESTA ERA A PREGAÇÃO DOS MISSIONÁRIOS ,Jesus Salva, cura, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará!

"Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém do Pará, em 19 de novembro de 1910, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da Humanidade e a atualidade do Batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais.


Em 18 de junho de 1911, os missionários suecos e mais dezenove irmãos, oriundos da Igreja Batista de Belém, fundaram a Missão de Fé Apostólica, que mais tarde, em 1918, ficou conhecida como Assembléia de Deus".

“No dia 5 de novembro de 1910, os missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren deixaram Nova Yorque abordo do navio "CleMent" com destino à Belém do Pará. No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era quase que totalmente católico [...] Disso tudo surgiu a necessidade de que o trabalho fosse organizado como igreja, o que se deu a 18 de junho de 1911, quando por deliberação unânime, foi fundada a Assembléia de Deus no Brasil, tendo em Daniel Berg e Gunnar Vingren os primeiros orientadores [...] Em 11 de Janeiro de 1918 a denominação foi registrada oficialmente como pessoa jurídica. Com o nome de Assembléia de Deus.”

 

em  6 de Março de 1946 nasce o primero circulo de oração na casa de irmã Albertina no Recife .

 

Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

2 Coríntios 5:17

VOCÊ AINDA PODE ESCOLHER, CEU OU INFERNO?EXISTEM DUAS PORTAS,UMA DELAS ENTRAREMOS 

SEREMOS BEM RECEPCIONADOS,POREM A OUTRA SEREMOS EMPURRADOS E OBRIGADO A ENTRAR...

VEJA BEM,DUAS PORTAS E UMA SÓ ESCOLHA...E VC JÁ FEZ A SUA ???????

 

 A HISTÓRIA DE LÚCIFER

Conferência por Rodrigo Romo.
Hotel Sheraton, Lisboa, 25 de Fevereiro de 2005
(Os comentários entre parênteses, são de Vitorino de Sousa, que fez a transcrição e a adaptação do que foi dito)
Boa noite. Obrigado pela presença.
Bom, o tema para hoje é um tanto ou quanto crítico e problemático, pois aborda aspectos religiosos pesados:
como é que Lúcifer penetra na estrutura religiosa terrestre há mais de 450 000 anos? Como é que, ao
longo da história da Humanidade, vários semideuses (extraterrestres de várias civilizações galácticas) - os
chamados “anjos caídos” - foram confundidos com Lúcifer que, por sua vez, foi confundido com Satã ou a seita
de Baal, dos Sumerianos?... A Ordem do Dragão Negro surgiu na região central de Órion, na estela Rigel. Esta
estrela representa o berço das raças reptilianas, os Dracos, formatados a partir de um propósito essencial:
sobrevivência biológica, mental, e emocional nas piores condições geológicas e ambientas de existência.
Vejamos desde o início:
O Co-criador do nosso universo local, Nebadon, é Micah (Sananda/Jesus). A Astronomia afirma que a nossa
galáxia (Via Láctea) está localizada no chamado quadrante das 21 galáxias, que é considerado uma zona de
livre arbítrio pelo Comando Estelar. Neste quadrante existe uma proposta evolutiva multi-racial e multinacional
(há outras) onde todos os Filhos viventes têm o direito de aprender a ser co-criadores com Deus. Neste sentido,
as Mónadas Superiores de Escala Maior, que dão origem ao nosso Eu Superior, manifestam-se através de um
processo de encarnação, por via da alma. Daí surge a fragmentação de almas e o primeiro arquétipo da “alma
gémea”… que passamos a vida a procurar e nunca encontramos.1 Então, neste quadrante das 21 galáxias –
regido por Sananda/Jesus - todos os seres cósmicos das Hierarquias dos Arcanjos, Serafins, Querubins, Elohins,
etc., manifestaram o propósito de criar, não um, mas vários protótipos existenciais. O nome de Sananda começou
a tornar-se conhecido, substituindo a energia de Jesus, porque sempre que as pessoas se lembravam de
Jesus Cristo, lembravam-se de Jesus crucificado. Por isso, foi necessário mudar esse conceito para uma visão
de uma entidade alegre e carinhosa. Mas é o mesmo ser.
Segundo os escritos de recebidos por canalização, Nebadon tem cerca de 200 biliões de anos. Mas, como tal
é possível se a Astrofísica afirma que o nosso Universo tem somente cerca de 15 a 22 biliões de anos? Esse
valor está correcto mas diz respeito à manifestação física, palpável, que os cientistas registam através de
técnicas desse próprio plano físico, mas que não conseguem captar os outros cerca 90% da matéria do Universo.
Qual é o maior enigma actual da Astrofísica? É que os mais de 100 biliões de galáxias já detectadas pelo
telescópio espacial Houble representam apenas de 8 a 12% da massa total do Universo. Onde está o resto?
Trata-se de uma energia invisível, que está além do plano físico. É aqui que surge a Teoria Quântica das
realidades paralelas. Desta forma, passa a ser compreensível a informação, recebida por canalização, de que o
nosso Universo tem cerca de 200 biliões de anos, porque estamos a lidar com uma idade não relacionada com a
fisicalidade que nós percepcionamos, mas sim com os outros planos paralelos transdimensionais… que é,
precisamente, onde actua Shtareer, que me foi fornecendo essas datas.
Mas, afinal, como chegamos a Lúcifer?
Quando essas 21 galáxias foram estruturadas, cada uma delas recebeu uma Hierarquia Administrativa que
faria a gerência e a produtividade, ao nível da qualificação e da quantidade das almas a serem distribuídas pelo
Processo Evolutivo. Os famosos Arcanjos foram distribuídos para fazerem a vistoria geral de cada galáxia, trabalhando
com pequenas constelações onde iria ser colocado o Projecto de Vida. A responsabilidade pela zona
chamada “Braço de Órion” ou “Constelação de Órion” foi atribuída a Lúcifer, o 37º Arcanjo “abaixo” de Deus
(Micah). Diz-se, inclusive, que é o Arcanjo mais célebre da Criação. A sua função era, pois, administrar e reger
os processos evolutivos de todas as raças pertencentes ao braço espiral de Órion, ao qual nós pertencemos.
Anágora é uma galáxia vizinha da nossa Via Láctea, situada a cerca de 3255 milhões de anos-luz, mas tem
uma regência diferente. Quando surgiu a frase cósmica “Crescei e multiplicai-vos”, ela foi aplicada a todas as
partes do Universo, sem excepção. Então, todos os Seres das Ordens Espirituais começaram a procriar. O Ser
1 - Veja o texto de Shtareer “Complemento Divino” em www.velatropa.com, botão “Sirva-se”, ligação para ”Yasmin”.
que equivale a Jesus (Micah/Sananda) em Anágora chama-se Anhotak. É um ser da Ordem de Lanonadeck que
habita a 15ª dimensão de consciência.2 Também ele, evidentemente, respeitou a instrução do Pai: “Crescei e
multiplicai-vos”, e começou a multiplicar-se naquela galáxia, que escolhera como o seu Centro de Procriação.
Mas descobriu uma coisa fantástica, extremamente interessante e muito profunda: ele podia “alimentar-se” das
emoções e das percepções dos seus Filhos. Anhotak tinha descoberto uma fonte inesgotável de “alimento”,
êxtase e autocrescimento. Porta nto, esta era uma forma magnífica (e diferente!) de co-criar, crescer e evoluir.
E, no início, os seus filhos sempre acabavam por regressar a ele, com todo o conhecimento adquirido através
das experiências vividas ao longo do seu desenvolvimento, já que a frase real não é “Crescei e multiplicai-vos”,
mas “Crescei, multiplicai-vos e regressai a mim”. Mas o Arcanjo Anhotak passou a “esquecer-se” desta última
parte da frase e deixou de permitir que os seus Filhos voltassem para a Casa do Pai.
Esta é a grande diferença que separa Anhotak (galáxia Anágora) de Sananda (galáxia Via Láctea).
Porquê?... Micah foi bem claro quando deu este comando a todos os seus Arcanjos: “Crescei, multiplicai-vos
e regressai a mim para que, juntos, cheguemos ao Pai Maior. Por conseguinte, os Co-criadores que acatam a
Frequência Crística permitem que os seus Filhos cresçam, despertem a sua consciência, ascendam, se fundam à
Fonte do EU SOU e se somem na Consciência Crística/Mahatma/Búdica universal para que, juntos, façam a
transcendência cósmica para as Esferas Maiores.
Essa é a chave. Mas Anhotak descobriu que isso podia ficar para mais tarde! Então, começou a arrebanhar
raças e raças, limitando-as até à 7ª ou 8ª dimensão de consciência, impedindo-as de ascender. Com isto, criou
uma sociedade altamente racional, com baixa intuição para que as diversas raças não pudessem “chegar” à
espiritualidade, ficando assim presas na famosa Matriz de Controlo. Portanto, a Matriz de Controlo não é da
Terra, vem de fora, é cósmica e tem milhares de anos! Então, os Seres que estão ao serviço da proposta de
vida da Anhotak (não reintegração na Consciência Crística), acreditam e actuam com base naquilo que, para
eles, é real. Embora esses irmãozinhos actuem de uma forma que, para nós, é indevida, estão a
comportar-se de acordo com o que acreditam ser a verdade, e crendo que somos nós que estamos
errados. Quando nós conseguimos compreender essa forma evolutiva, torna-se mais fácil aceitar o
comportamento de um ser não Confederado (não filiado na Confederação Intergaláctica).
Então, aquela passagem bíblica em que o “diabo” tenta Jesus, não tem o objectivo de o tirar do caminho; é
uma tentativa de provar que a verdade do outro (Anhotak) é superior à de Jesus. É um confronto ideológico e
político intergaláctico! Portanto, a galáxia Anágora tornou-se o centro administrativo e jurídico existencial
dessas raças, em grande parte reptilianas e insectóides. Porquê?...
Quando um planeta qualquer passa pelo processo de adaptação geológica, quais são as primeiras formas de
vida que vão suportar as intempéries das alterações geológicas? Os insectos e depois os répteis! Por isso, essas
duas formas biológicas de vida foram escolhidas propositadamente para criarem os Impérios das super-raças e
das superpotências. Os reptilianos e os insectóides não têm sentimentos, pois isso não faz parte da sua
matriz genética original. Têm, contudo, um enorme poder intelectual, uma mentalidade racional 1000 vezes
superior a um Humano. O QI de um reptiliano de nível inferior anda pelos 600 ou 700. Não tem, por isso,
comparação com o nosso (que dificilmente chega aos 100!). Um reptiliano de nível superior chega a um QI de
2600! Mas eles não têm emoções. Então, qual é a grande dificuldade de um reptiliano?... Sentir! Eles são
regidos (geneticamente) por processos lógicos (equivalentes ao hemisfério esquerdo humano).
Notem: um reptiliano não é um assassino, não é um ser malvado; apenas é regido por um comportamento e
racionalização diferentes. Aí é que está o problema (do preconceito dos Humanos em relação aos “maus”). Os
valores éticos e morais de um reptiliano não são iguais aos nossos… e olha que nós não somos nenhum modelo
de ética e comportamento! Então, temos de ter cuidado, porque a nossa ética é muito questionável.
Certa vez, no Brasil, tive contacto com uma cidade intraterrena de Zetas e Grays. Quando me projectei para
conversar com eles e tentei questionar o seu comportamento, eles disseram: “Quem são vocês para questionarem
o nosso comportamento? Vocês matam por dinheiro. São capazes de matar a própria mãe por dinheiro;
por egocentrismo destroem o planeta que vos dá o alimento. Na nossa sociedade, nós não matamos;
respeitamos a vida. Para nós, vocês (Humanos) representam um vírus letal, que está a destruir o próprio planeta
que vos alimenta.” Se reflectirmos sobre o que eles disseram, verificamos ser verdade: a nossa sociedade
está a destruir a Mãe Terra. Matamo-nos por bens materiais, não respeitamos a vida de nada nem de ninguém.
Por isso, estamos nesta situação mundial, que continuará enquanto a nossa consciência não foi despertada e
realinhada. A posição deles é bem interessante, apesar de serem considerados “não confederados”. Mas é só
porque a sua ética é totalmente diferente do conceito crístico - o regresso à Luz.
2 - A Ordem de Lanonadek é uma Ordem de Co -criadores Cósmicos extraterrestres com o poder de co-criar a nível genético.
São os antigos deuses de que falam todas as Escrit uras, incluindo a Bíblia.
Então, há mais ou menos 16.7 biliões de anos, na nossa Via Láctea, Lúcifer, juntamente com uma regência
de seres da Ordem Lanonadek, dá início ao projecto de plantar vida num universo “astral”, de 4D a 6D, que,
com o tempo e a instabilidade magnética da Via Láctea, viria a cristalizar-se nos níveis mais densos de 1D a 3D.
Isto, é claro, não aconteceu de um dia para o outro, demorou alguns milhões de anos.
As primeiras formas de vida a cristalizarem-se no nosso “Braço de Órion” – o nome correcto é “Constelação
de Satânia”, donde derivou o nome de Satã, que entra na história mais tarde - foram as formas marinhas, os
insectos e os répteis. A forma reptiliana, surgida em Órion com cerca de 713 espécies distintas, começa a cristalizar-
se fisicamente – como nós entendemos este conceito – há cerca de 14.3 biliões de anos. O centro desta
manifesta ção ocorre nas estrelas Shaula, Gareb, Spica e em Antares, que é a estrela mais brilhante da
constelação de Escorpião. Também temos outras formações na constelação de Draco, em Rigel – que foi o ponto
mais importante onde se formou o grande império de Órion. Basicamente, o formato reptiliano e insectóide
existe em quase toda a Via Láctea, por uma questão natural de sobrevivência.
O arquétipo adâmico – como nós entendemos o Adão humano – começou a chegar ao nosso quadrante da
Via Láctea, a nível telúrico, há cerca de 9.8 biliões de anos. A sua cristalização física (3D) só viria a ocorrer há
7.4 biliões de anos numa estrela da constelação de Lira. Esse sistema estelar, muito próximo da estrela Vega, a
26 anos-luz da Terra, foi escolhido para manifestar a primeira experiência genética mista, entre Humanos e
Reptilianos, para formar o famoso Draco, com cerca de 50% do padrão genético reptiliano e 50% do padrão
genético adâmico, Humano.
Até aqui, o plano (coordenado pelo Arcanjo Lúcifer) correu muito bem. Só que, no decorrer do processo,
Lúcifer, solicitou ajuda para a administração do seu trabalho co-criativo nos vários sistemas estelares (do seu
“Braço de Órion” ou “Constelação de Satânia”). Um dos candidatos a essa tarefa foi aquele que conhecemos
como Satã, um Lanonadek de segunda ordem da galáxia de Anágora, filho directo de Anhotak. Lúcifer conhecia
Anhotak e sabia que esse Arcanjo tinha uma proposta de vida distinta. Mas, como havia um propósito
semelhante para o grupo das 21 galáxias, achou que não havia inconveniente em chamar Satã.
Quem esteve contra esta “requisição”? O Arcanjo Gabriel. Ele foi o primeiro a perceber que aquilo iria dar
alguns “probleminhas”! Mas ninguém lhe deu atenção porque o Plano Maior previa que, no futuro, por maiores
que fossem os problemas, tudo acabaria por se resolver. Desta forma, cosmicamente, foi permitido que Satã
viesse (da galáxia de Anágora para a Via Láctea), co-criar ao serviço de Lúcifer. Mas… quem “assinaria” tudo
o que fosse feito?... Lúcifer!... Qualquer “borrada” feita abaixo dele, seria da sua responsabilidade!
Então, o que é que fez Satã?
Ele vinha de uma experiência de co-criação na qual inseria geneticamente, nas suas criações, entre 30 a
50% de negatividade. Desta forma, Anhotak, que se alimentava do campo energético emocional dos
seus filhos, criava as condições para que, em Anágora, eles fossem altamente competitivos, se entregassem
ao confronto, à competição e à sobrevivência. Lúcifer não valorizou esse “pequeno” aspecto e deu carta branca
a Satã… que começou a inserir, nos Filhos de Vega (os Dracos, a mistura entre Humanos e Reptilianos) uma
composição genética de competição e de confronto, na ordem de quase 60% de negatividade, dando origem a
uma sociedade altamente competitiva e guerreira.
Assim foi colocada a primeira semente de guerra no nosso sector da galáxia.
Todavia, não é em Vega, mas em Rigel que surge o Grande Império de Órion, através da Ordem
Draconiana, com um índice de negatividade mais baixo, mas também pela mão de Satã. Quando Lúcifer se
apercebe do que estava a acontecer, reconhece um aspecto interessante nessa proposta evolutiva: qualquer
alma que encarnasse naquelas raças, iria experimentar, ao máximo possível, o seu potencial de
co-criação… para o bem ou para o mal (o “célebre” livre arbítrio!). Naquela época, Lúcifer criara, por
decreto, no quadrante de Órion, a reencarnação obrigatória dentro das diversas raças, o que significava que a
alma aprenderia pelo sofrimento ou não, conforme as suas escolhas. Perfeito! Este processo cármico iria
garantir a evolução de todos (sem perder de vista a reintegração crística).
Acontece, porém, que, com o passar do tempo, Satã aliciou para junto de si muitos Seres ligados à Luz, que
começaram a gostar da história de criar uma condição evolutiva onde ninguém mais ascencionasse (não
reintegração crística), ficando presos até à 7D, doando o ectoplasma produzido no medo, na raiva, no
confronto, no sofrimento e na ilusão (onde muitos dos actuais Humanos ainda se encontram!). Então, em
termos telúr icos, os famosos “vampiros” absorvem o ectoplasma gerado pelas nossas emoções
negativas. Foi em decorrência deste processo que começou a surgir um Império que era uma cópia fiel de
Anágora, regida pelo Arcanjo Anhotak.
Foi aí que a coisa saiu do controlo e que começou o grande problema de Lúcifer, pois fora condescendente e
conivente com uma situação que devia ter controlado. Mas ele apostara na ideia de que aquele projecto
permitiria uma via evolutiva muito mais refinada do que o padrão existente nas outras galáxias e
dos outros universos. O mais interessante é que esta situação era do conhecimento do Conselho (Superior)
Melchizedek e do Conselho Voronandek! Por conseguinte, quando as pessoas tentam “crucificar” Lúcifer, há
muito mais “gente” lá em cima que aceitou o desafio. Essa é a questão!
No nosso quadrante, começam então a formar-se raças com alto poder competitivo… como a nossa sociedade
terrestre ainda o demonstra. Assim, no decorrer dos processos evolutivos, surge a poderosa força astronáutica
desse Império, e começam os problemas. O que aconteceu com a colonização europeia nas Américas (e
noutras artes do mundo) é uma réplica do que aconteceu no cosmos: começaram os grandes confrontos
estelares… que foram descritos, por George Lucas, nos filmes da série Guerra das Estrelas. A Ordem de Jedi e a
Ordem dos Sith são, respectivamente, a Ordem dos Cavaleiros de Metraton – conhecidos como os Cavaleiros de
Maytreia – e os Cavaleiros da Ordem do Dragão Negro. Essas pessoas com poderes extrafísicos, que
dominavam o poder encarnacional, existiam e formavam esses impérios. Então, no decorrer de milhares e
milhares de anos, muitos impérios surgiram e decaíram, muitas guerras foram travadas, muitas destruições
planetárias de nível apocalíptico, ocorreram.
Entretanto, segundo o decreto de Lúcifer, as almas continuavam obrigadas a encarnar sistematicamente nas
diversas raças, para poderem evoluir.
Então, o Arcanjo Miguel, apoiado pelas Hierarquias das Fraternidades Cósmicas, começa a inserir o Projecto
Avatárico em cada uma dessas raças: Seres ascencionados da Hierarquia Superior, predispunham-se a encarnar
dentro de certas Raças com o objectivo de despertar a Consciência Crística. Lúcifer apoia o projecto de
Miguel e “convida” vários dos seus comandados para começarem a inserir, nessas raças, Avatares da Ordem
Lanonadek com o intuito de despertarem a consciência dos seres através da via da religião.
Lúcifer é uma entidade de nível vibracional de 16 a 18D, que nunca encarnou em nenhum planeta e sempre
orbitou como um Arcanjo. A questão é que cada planeta de Satânia, criado pela Ordem Reptiliana,
tinha um deus chamado Lúcifer ou Baal. É assim que o nome deste Arcanjo começa a surgir como cocriador
local, porque ele era a instância máxima do quadrante!
Um parêntese para dizer o seguinte:
1) A Hierarquia Arcangélica trabalha o aspecto espiritual da evolução.
2) A Hierarquia dos Elohins trabalha com a estabilidade atómico/molecular dos corpos, inclusive o físico.
3) A Ordem Lanonadek (Lúcifer) é a responsável pela fixação dos padrões de ADN, que cristalizarão a forma
de vida material. São os geneticistas, por assim dizer.
Então, como geneticista, o papel de Lúcifer era co-criar. Portanto, era ele que “assinava” a documentação
relacionada com esses projectos. É considerado o Deus Criador em muitos planetas do nosso quadrante,
porque, na consciência desses seres, Lúcifer era o autor dos seus moldes biológicos. Por isso, em muitas das
nossas religiões antigas - Atlântida, Lemúria, Suméria, etc. - se fala de Baal e Lúcifer. Para toda essa gente ele
era o co-criador racial, era a Regência Máxima.
Mas vejamos outros aspectos:
À medida que cada planeta foi evoluindo e envolve ndo-se com a proposta energética de Lúcifer, a população
começou a criar um holograma dessa entidade na sua consciência e na do planeta. Da mesma forma que nós
temos um holograma de Jesus crucificado, de St. Germain e tantos outros seres que conhecemos ou de quem
“ouvimos falar” - criado pelas nossas formas-pensamento, que projectam uma energia (capaz de formar uma
“imagem” na consciência) - também os povos desses planetas criaram um holograma de Lúcifer de acordo
com a suas crenças. Isto originou um holograma multidimensional da consciência de Lúcifer, fragmentada na
cultura religiosa de cada um desses povos.
É aqui que começa o grande problema. Porquê?
Porque, muito tempo depois, a guerra (como consequência do alto índice de negatividade dos padrões
genéticos) chegou ao ponto culminante de destruir 7 ou 8 estrelas, com seus respectivos planetas e populações
– uma chacina absurda. É então que, pela primeira vez na história conhecida das nossas civilizações estelares, a
Confederação Intergaláctica intervém, através de Shtareer, de Miguel e outras Hierarquias Superiores,
impedindo o confronto físico e pondo finalmente ordem na situação.
Neste contexto, o que é que foi determinado?
Todos os seres que tinham violado a primeira lei “Não matarás”, a segunda lei “Ama o próximo como a ti
mesmo”, e a terceira lei “Respeita o livre arbítrio do próximo”, foram encerrados numa grande Barreira de
Frequência (véu) e chamados às suas responsabilidades reiniciando o seu ciclo de reencarnações em 37 planetas
de exílio (entre eles a Terra). Trata-se de um exílio temporário para, partindo de um novo ADN
contendo a herança hereditária de todos os grandes impérios (que se guerreavam entre si), acabar de
vez com a competitividade. É assim que o ADN dos Humanos terrestres possui uma carga hereditária das 22
Raças Cósmicas que se odiavam entre si, por motivos religiosos, políticos, etc. Portanto, como a nossa alma,
durante muitas encarnações, encarnou na Raça Reptiliana - que não podia ver a Raça Humana - foi obrigada a
encarnar também como Humana. Ou seja, para acabar de vez com a percepção psicológica, vivida no passado,
da competitividade de uma Raça em relação a outra, a alma teve de encarnar aqui, guardando a herança
hereditária de todas as raças que achava serem suas inimigas.
Este foi o Grande Plano… que Lúcifer também apoiou.
A verdade é que, no princípio, não se sabia até que ponto uma alma, com o ADN manipulado negativamente,
poderia levar a sua maldade. Naquele momento da História Galáctica não se conhecia o limite da maldade.
Aliás, nem se sabia que a maldade era ilimitada. Por conseguinte, o problema existia porque Lúcifer apostou
num projecto sem estar precavido, sem estar devidamente apoiado, até juridicamente. Lúcifer não sabia o
que poderia acontecer. Era uma incógnita. Quando ele se dirigia ao Pai e lhe perguntava: “O que é que vai
acontecer?”… Micah não respondia! Não respondia porque nunca tinha estado aqui em baixo. Micah partia do
princípio que uma alma divina provinha de Deus. Por mais que descesse até aqui para brincar à “dualidade”,
sendo umas vezes boazinha e outras vezes mazinha, manter-se-ia num parâmetro de equilíbrio. Portanto, o
desequilíbrio criado artificialmente, por via genética, por Satã e seus Irmãos, jamais cabia na cabeça de Sananda.
Isso era algo impossível. Desta forma, Lúcifer nunca obtinha uma resposta do Comando Superior acerca do
que eles achavam do projecto. É essa falta de comunicação que Lúcifer expõe nos seus escritos.
O opositor do projecto foi Gabriel, pois, a longo prazo, apercebera-se de que a coisa não ir ser tão fácil
quanto se imaginava. Mas Lúcifer julgou que bastaria colocar uma Barreira de Frequência para limitar o
processo. Ninguém imaginava que a coisa chegasse onde chegou e que as nossas limitações genéticas criariam
uma “bomba atómica” emocional.
Imaginem todos nós, trancados aqui (nesta sala) a pão e água; não tardaria a atingirmos o desespero. Foi o
que aconteceu no cosmos!
É por isso que cada um de nós está a passar por esse processo, vivendo em sociedades altamente racionais
e evoluídas tecnologicamente (mas com baixo índice de espiritualidade). Desenvolvemos a percepção emocional
e racional, e aprendemos a respeitar aquilo que temos como certo. Portanto, tudo foi manipulado de uma
forma totalmente indevida pelas hostes intermediárias… cujos membros acabaram também por cair na dualidade
(tendo de passar a encarnar), por terem seguido projecto de Anhotak, totalmente desarmónico em relação
ao projecto original do Arcanjo Miguel.
Por conseguinte, havia uma segregação energética: as Hierarquias de Luz Crísticas orbitavam lá em cima e
as outras orbitavam aqui em baixo. Estas, porém, não eram más; não se tratava de seres malvados; apenas
tinham propostas diferentes. Cada Raça, do seu ponto de vista, achava-se na razão do que pregava.
Porém, muito frequentemente usavam a guerra como forma de comunicarem os seus valores.
Foi essa forma de agir que saiu do controlo.
Quando começou o exílio nos 37 planetas, quem é que pagou a conta?... Lúcifer, pois fora ele que assinara
o projecto!
Aqui na Terra, com a manipulação religiosa, consideramos Lúcifer como um grande Anjo Caído. Mas quem
era o seu colaborador directo?... Satã, que fora chamado para a Terra, que estava perto de Rigel (700 anos-luz
aproximadamente) onde tinham ocorrido os maiores confrontos bélicos. Aliás, Satã já tinha desenvolvido alguns
projectos, como Maldek3 e Niburú, que também não tinham dado um resultado muito harmónico. Então, devido
ao aprisionamento terrestre dos seres das 22 raças, as religiões por eles formadas são baseadas em Baal e em
Marduk, os nomes herméticos de Lúcifer.
É em face destas situações culturais e religiosas que começam a surgir os seres da Ordem Crística (como
Miguel postulara para acabar com a situação satânica). Sanat Kumara, por exemplo, vindo de Vénus há 18.6
milhões de anos, funda na Terra a famosa Fraternidade Azul de Vénus, que acabaria por se tornar na Fraternidade
Branca da Terra. Com a chegada dessa Entidade, a Terra inicia um processo de evolução através do Cristo,
confrontando a evolução pela dor e pela terminologia dos Filhos de Satã. Nasce assim uma nova etapa
evolutiva da Terra, onde começa surgir a imagem negativa de Lúcifer como um Anjo Caído. A Humanidade,
através de rituais de oferendas de magia negra, cria um arquétipo de um falso Lúcifer de 6D, porque
a maior parte dos seres espaciais, caídos ou renegados, eram de 5D e 6D. Surge então o holograma do
Lúcifer terrestre de 6D, porque na verdade, ele nunca esteve aqui (3D). Quem esteve aprisionado aqui foi
Satã. E nós confundimos os dois!
Desta forma, no plano astral e no Umbral, começa a surgir um holograma do “diabo”, formatado por nós
através da magia negra, ao qual, erradamente, demos o nome de Lúcifer e outros nomes, que se referem a
3 - Planeta que orbitava entre Marte e Júpiter. Foi destruído numa guerra nuclear. Actualmente é o conhecido “Cinturão de
Asteróides” do nosso sistema Solar.
antigos Comandantes Estelares extraterrestres aprisionados na Terra para passarem pelo processo evolutivo
encarnacional, mesmo no Umbral, a fim de corrigirem o desvio infligido sobre a Humanidade através da manipulação
genética. Assim se formatam os Tronos do Umbral – a que a tradição religiosa chama “inferno”. Foi
neste processo que separámos o Céu da Terra, à superfície ou no subsolo. Por isso, muitas pessoas se
assustam quando ouvem falar dos intraterrenos, porque acham que qualquer ser intraterreno é um ser negativo.
Mas isso não existe.4
Então, o que é que surge desta situação?
Há mais de 450.000 anos começam a formar-se Impérios Umbralinos, digamos assim. O Umbral da Terra e
dos outros 36 planetas, têm sete dimensões para baixo, cada uma delas subdividida em 7 frequências, o que
totaliza 49 níveis de Umbral ou 49 “infernos”, cada um deles com uma regência específica. Foi por estes diversos
níveis que estes seres negativados se subdividiram. Desta forma, os Tronos dos Potentados da Luz controlam
a nossa evolução e os Tronos Negativados do Umbral controlam a evolução umbralina. E nós estamos no
meio! Portanto, nós subimos ou descemos consoante as nossas escolhas e manifestações. Podemos assim
explicar as Religiões, o Ocultismo, o Espiritismo, tal como os Comandos Estelares e a verdadeira origem de
Lúcifer dentro de todo este contexto.
Como se disse, o Arcanjo Lúcifer nunca esteve na Terra, encarnado ou aprisionado; esteve supervisionando.
Num encontro que tivemos extrafisicamente, ele deu-me a entender que foi leviano, foi um Pai que não soube
colocar o Filho no seu verdadeiro lugar. Foi libertino ao passar a mão na cabeça do Filho (Satã) sem saber o
que esse Filho andava a congeminar. Portanto, a grande falha de Lúcifer foi ter sido totalmente conveniente
e não se ter preocupado detalhadamente com o processo. Essa foi a grande falha dele. Mas o
“diabo” – como lhe chamavam – já se retratou perante Sananda/Jesus e começou a trabalhar em prol no
grande Resgate Cósmico da Terra.5
Na verdade, o que é que aconteceu a nível do Grande Jogo Cósmico?
Quando ocorreu o clímax do Grande Confronto Cósmico e o Arcanjo Miguel interveio, com a sua frota, por
conta própria sem pedir ordem a ninguém, o Chefe (Micah/Sananda/Jesus) foi chamado, pois tinha acontecido
algo inédito: um Arcanjo tinha intervido no processo evolutivo da galáxia! É aí que o “Velho” resolve tirar os
óculos, largar a bengala e dizer: O que é que está a acontecer? (Risos). Foi naquele momento que Micah se
apercebeu da magnitude do que significava ter aberto um espaço chamado Universo de Livre Arbítrio.
Naquela época, Shtareer, que estava no seu Universo, chamado Shinkara, veio trazer a Micah o arquétipo
co-criacional de Shinkara, que também era um padrão de dualidade. Só que, para manter o projecto estruturado,
esse padrão de dualidade, sob o comando de Shtareer, fora controlado e permitira, no máximo, 15 a 22%
de negatividade e competitividade no ADN daqueles seres. Quando Shtareer soube que Satã e Lúcifer estavam
a trabalhar com taxas muito superiores, apercebeu-se que a coisa daria problemas. Veio então falar com Micah.
Na verdade, Micah nunca acreditou na maldade de ninguém. Ele não conseguia conceber que um Filho Cósmico
chegasse ao ponto de arquitectar uma destruição em massa. Do ponto de vista de um Ser Cósmico
daquela grandeza, tal coisa não tem nexo, não faz sentido, não pode existir. É como virem dizer a alguém que
o filho é assassino. “Não pode ser! Eu viu-o nascer! Como pode ser um assassino?”… Jesus, naquele plano, não
conseguia conceber que um Filho dele chegasse a tal ponto. Quando ocorre a Grande Intervenção de Miguel e
outros Seres, gera-se um grande problema porque Micah, não convencido da dualidade, disse: “Eu vou descer e
experimentar fisicamente cada um desses (37) mundos, para saber o que é essa dualidade de que vocês tanto
falam”. Aí, quem teve um ataque cardíaco – se assim se pode dizer – foi Gabriel e Metraton, porque, nunca na
História Cósmica, um co-criador desse gabarito tinha descido para um nível de 3D, usando um corpo biológico
humano! Não havia registos disso. Mas Micah disse que ia quebrar a regra porque, antes de criar qualquer
sentença, queria entender os seus Filhos. Então, foi criado um Projecto Avatárico em cada um desses mundos.
Foi assim que Sananda desceu em cada um dos 37 planetas; não só na Terra.
O factor inédito deste processo foi que os seres renegados, Anhotak, Satã e seus acólitos, jamais
acreditavam que o próprio Pai viesse ao nível físico. Naquela passagem bíblica em que Satã vai ao deserto
tentar Jesus, Satã não tinha ideia de quem era aquele ser. Ele supôs que era um Filho da Alta Hierarquia, mas
nunca imaginou que fosse o próprio Criador. Então, o encontro de Satã com Sananda, já com a Consciência
Crística acoplada (depois do baptismo), significou a quebra de todos os seus paradigmas.
Tal como nós, Jesus viveu na carne os grandes problemas da dualidade, dos quais reclamamos. Mas os
Seres Ascensionados têm dificuldade em entender os nossos problemas materiais, porque vibram em outra
4 - Veja no final deste texto o que diz Kryon sobre este mesmo assunto,
5 - Vejam-se, pelo menos, as suas canalizações no botão “Sirva-se” de www.velatropa.com, ligação para “Lúcifer”.
oitava de energia. Era o que acontecia com Micah até Jesus os experimentar, ao vivo. Como também esteve
nos outros 36 planetas, conseguiu entender o que se passava.
Foi aí que Micah criou o conceito da Operação Resgate: todas as almas passariam, a nível cósmico, pela
divisão do trigo do joio, sem excepção. A Operação Resgate não seria uma operação fís ica de resgate, mas
sim uma libertação energética através da consciência de cada um. Nós vamos elevarmo-nos através da
consciência porque Jesus verificou que eram típicos os ciclos de decadência consciencial (como ocorrera na
Atlântida e na Lemúria). E porquê?... Porque, quando os Comandos Estelares evacuavam o planeta, voltavam a
colocar as pessoas aqui, uns tempos depois… sem terem aprendido nada. Por isso, o projecto foi alterado e
vamos ter de despertar a consciência a partir dos próprios processos internos. Por essa razão, na Convergência
Harmónica, foi declarado que a Terra não seria aniquilada numa 3ª Guerra Mundial ou num cataclismo, como
nós acreditávamos que iria acontecer. Por isso, as profecias chegam até 1985 ou 86 e depois não se concretizaram.
Se considerarmos as profecias de Edgar Cayce, a Califórnia era para ter afundado em 1985. Mas não ocorreu.
Depois passou para 87, e também não afundou… Voltaram a adiar para 2002, mas ainda está lá, porque o
Projecto da Terra foi mudado através da interferência divina do Pai, no caso Micah/Sananda/Jesus. Assim,
todos os arquétipos cósmicos dos Arcanjos, Elohins, Serafins, etc., começaram a actuar na reconstrução da
malha electromagnética da Terra para recuperar a nossa verdadeira consciência.
Foi aí que eu me deparei com o holograma de Lúcifer de 6D que, até há um ano e meio atrás, não sabia que
existia. Eu conheço o Lúcifer original, mas não o do holograma de 6D formatado por nós, pois sempre me
projecto acima de 8D. Então, apercebi-me que somos nós que criamos os hologramas, através dos rituais
religiosos das nossas fés, no plano astral e telúrico. Foi assim que criámos o diabo, que nunca existiu! Criámos
um holograma com chifres, rabo e um tridente na mão… mas esquecemo-nos de que o tridente é um ceptro de
poder representa tivo da Trindade - o Pai/Mãe, o Filho e o Espírito Santo - e não uma ferramenta do diabo. É o
símbolo de Neptuno, o Senhor dos Mares. Mas, para nós, simboliza o quê?... O garfinho para espetar no nosso
traseiro! (risos). Então, foi através das crenças religiosas que criámos diversas correlações de Lúcifer e tantas
outras divindades que, para nós, representam o demónio.
Na verdade, originalmente, esses demónios eram o quê?... Seres do espaço que não respeitavam as três leis
máximas. Isso, porém, não significa que sejam demónios; significa que têm uma consciência e uma
conduta ética questionável. O problema não são eles, somos nós que, com o nosso fanatismo, criámos
aquelas frequências intermediárias negativas. Então, quando, depois de desencarnar, nos manifestamos através
do processo mediúnico, começamos a lutar, a ofender, a exigir sangue, a pedir bebida, fumo, etc. Ou seja,
criamos um holograma e, quando desencarnamos, encorporamo-lo e ficamos presos a ele. Então, enquanto a
nossa consciência não despertar, estamos presos e, consequentemente, vibramos naquela energia. Assim,
quando nos manifestamos mediunicamente, demonstramos aquilo que acreditamos ser real.
Esse é o grande problema das Escolas de Magia, da Umbanda e do Candomblé e suas correspondências no
mundo inteiro, porque não trabalham no conceito crístico da luz, mas no conceito do dinheiro. Cada um chega
lá e paga para que eles dêem um jeito na sua vida, usando, de forma indevida, as entidades ditas demoníacas,
para aprisionarem as pessoas nessa linha de trabalho. A questão é que, infelizmente, muitas dessas pessoas
alimentam conceitos religiosos e apreciam posturas de intercâmbio com esses “demónios” do outro plano.
E aqui voltamos a falar da energia de Lúcifer.
O que significa “Lúcifer”?... Luz, aquele que é feito de luz!... Então, Lúcifer jamais foi um Anjo Caído. Cometeu
os seus erros, concordo, mas não com a intenção destrutiva que as pessoas imaginam. Satã também cometeu
erros?... Cometeu. Mas porque foi ensinado no contexto de um padrão evolutivo distinto.
Querem ver um paralelo com os Humanos?... Imaginemos uma criança que, desde pequena, frequenta a
Academia Militar. Ela vai ser ensinada a obedecer e a seguir ordens; senão obedecer, castigo! Cresce sob este
parâmetro: “O superior mandou, eu cumpro.” Foi o que aconteceu com Satã, que foi criado num ambiente
ditatorial. Aquilo que fazia e divulgava era a realidade dele. A maldade primordial não partiu dele; partiu de
uma série de situações que Anhotak criou (em Anágora). As pessoas perguntam: “Então, Anhotak é o diabo?”…
Digamos que ele foi o pivot da situação, gerada há biliões de anos atrás. Talvez nem ele conhecesse a
envergadura do que estava a acontecer e do que daí resultaria. Então, quando foi criado o processo
reencarnacional, nós passámos, a nível cósmico, a experimentar várias raças, vários processos evolutivos para
entendermos o que fora feito em cada ciclo. Nós temos lembrança plena desse processo reencarnacional
extraterreno, das encarnações em várias raças.
Bom, então, quando é que eu conheci esse famoso Lúcifer de 6D (holograma)?
Certa vez, fui chamado para fazer um trabalho no deserto chileno, mais propriamente no Vale da Lua - a
cratera de um vulcão extinto, a 2100 metros de altitude - devido aos sacrifícios feitos ali no tempo anterior à
chegada dos Espanhóis. Quando as naves começam a aterrar (para colaborar no trabalho), defrontei-me com o
holograma 6D de Lúcifer. Como estava sintonizado com Shtareer foi possível fazer o que tinha de ser feito. De
facto, no passado, tinham usado o holograma de Lúcifer para os rituais de magia. Então, para poder libertar
essas almas, a nível umbralino, eu tinha de fazer a libertação e a reinversão de um dos 7 fractais de Lúcifer.
Esse fractal foi aprisionado e entregue a Shtareer e Miguel, tendo sido feita a sua despolarização e a libertação
do elemental que fora usado para o criar.
E o que era aquele holograma?... Era o que nós tínhamos usado no passado para os trabalhos de magia
negra! Cada oferenda, cada matança feita em nome de Lúcifer e de Satã, criava um holograma energético
maligno, aprisiona ndo todas as entidades que tinham morrido em nome daquilo. Então, para poder
libertar esses seres, eu tinha de fazer a despolarização daquele arquétipo. Apesar de ter utilizado o meu corpo
físico, quem fez o trabalho foi Shtareer, Miguel e o Shiva. Foi interessante porque verifiquei que aquele
arquétipo representava as energias de ódio, raiva e poder do holograma terrestre do “diabo”. Mas um holograma
só tem o poder que você lhe der, por ter medo. Quando você sai da frequência do medo,
aquilo não tem como interagir consigo, porque não passa de uma ilusão. É como se você olhasse para
uma grande caricatura do diabo e ficasse com medo. Mas, se souber que se trata de uma caricatura sem
qualquer realidade, a coisa não tem como interagir com a tua energia. As pessoas que lidam com essas
energias negativas interagem com um diabo aparente; é o seu “diabo interno” que entra naquela sintonia.
Nesse trabalho, apesar de todos os boicotes que tivemos de enfrentar para nos impedir de chegar ao local,
libertámos 15.700 almas que estavam dentro daquele vulcão extinto.
Resumindo: através das nossas crenças religiosas, nós fomentámos teluricamente hologramas que passaram
a alimentar-se dessas energias. É aí que entram quase todas as linhas ritualistas de magia negra. No passado,
fomos obrigados a passar por rituais satânicos. Não deve ter sido nada agradável; daí o nosso medo
subconsciente dos nomes de Satã e de Lúcifer. Ou seja, durante o processo histórico extraterrestre e terrestre,
nós vivemos etapas onde as ditaduras religiosas criaram impérios pelo medo e pelo poder. E nós, obviamente,
adquirimos experiências nada agradáveis. Daí as fobias e traumas em relação a várias divindades religiosas. É
aí que ainda existe o nosso diabo interno. Ou seja, as experiências mal sucedidas geraram um arquétipo do
diabo, ao qual a Igreja chama Lúcifer e Satã. E nós aceitámos esse dogma! Então, o problema não é Lúcifer
ou Satã; é a nossa informação acerca de quem é o diabo na nossa vida. O que é que isso representa
na nossa existência? O facto é que, no nosso processo encarnacional, todos nós já tivemos um pé no Umbral!
Como funciona o Umbral?... É bem simples, e é importante saber:
O Universo é regido por vibrações e frequências. Quando nós estamos para desencarnar, o nível de
frequência em que nos encontramos determina exactamente o lugar onde vamos parar depois da
passagem. Se desencarnamos com ódio, raiva e rancor, em relação a uma situação ou a uma pessoa, cria-se
um holograma que se cristaliza do outro lado. Ficamos presos aqui e do outro lado, e entramos para o reino
umbralino, que tem vários níveis distintos de energia. Ao contrário, quando, ao desencarnar, nos entregamos a
Deus e passamos de alma lavada, porque resolvemos tudo o que havia para rever durante a vida, ou seja,
estamos tranquilos, vamos para um padrão mais elevado. Então, quando a pessoa está altamente negativada e
numa situação pesada, passa para outro lado num nível muito baixo, e vai ser servido por entidades da mesma
frequência, que o vêem como “carne nova”. Essa pessoa passa a ser escravo do “bando” já existente nessa
frequência, que é regido por uma entidade negativada.
Então, esses seres umbralinos acreditam piamente que Lúcifer e Satã são o mesmo ser, que é o diabo! De
facto, o holograma de Lúcifer, de Satã ou de qualquer um desses seres, existe realmente mas é alimentado por
nós. Assim, quando alguém trabalha com o lado negro da Força, na magia negra, para prejudicar os outros,
está alimentando seres que vibram naquela energia, que querem alimento, aquele sangue, aquele cadáver para
fazerem o que lhes foi pedido.
Temos, portanto, os dois lados; o lado luminoso e o lado demoníaco, que, infelizmente, a maior parte de nós
usou nas religiões do passado. Lembrem-se de que chegámos a oferecer a vida de crianças para aplacar a ira
de Deus. Então, cultural e religiosamente, todos nós fizemos matanças, porque tal era permitido pelas estruturas
religiosas. Todos nós desenvolvemos esse lado obscuro devido à cultura religiosa. Também isso temos de
resgatar na nossa consciência planetária que, basicamente, é o respeito pela vida, o respeito pelo próximo.
Foi essa falta de respeito que desencadeou a grandes guerras estelares. (Apontando para cima) Isso
também é para vocês! Cada vez que desrespeitamos a vida, criamos um carma.
O nosso passado encontra-se com o nosso presente, e a Terra está passando por um salto quântico estelar.
Kryon diz que, através do Implante Neutralizador, temos de nos libertar do passado, da raiva, da culpa, do
medo. Só que, muitas vezes, o medo provém de experiências extrafísicas de confrontos passados, algo que
está armazenado na memória quântica celular. Assim, eu preciso de entender que, no meu passado, por exemplo,
devido a uma crença religiosa ou racial, eu achava que tinha de matar todos os Dracos porque eles não
prestavam. Ainda hoje, na nossa sociedade terrestre, estamos em guerra por causa de disputas religiosas,
sociais, económicas e militares. As pessoas ainda se agridem por cauda de equipas de futebol! Então, o despertar
de consciência diz que temos de perdoar. Mas perdoar a quem?... A nós mesmos! E o que é que eu tenho
de perdoar a mim mesmo?... Os meus medos, derivados das experiências mal sucedidas do passado.
Escrevi muito sobre Lúcifer para que pudéssemos entender a origem da mentira que foi formatada pelas
instituições religiosas sobre ele, sobre Satã e sobre a nossa própria participação nessas situações, quando
praticávamos magia negra porque a religião permitia. Libertar o passado é simplesmente entender que
vivemos um holograma instituciona lizado pelas religiões da época. Mas eu liberto-me quando percebo
que esse passado só tem força quando eu o potencializo.
Os Comandos Estelares, os Irmãos do Espaço - Sirianos, Pleiadianos, Canopeanos, Marcianos, Maldekianos,
Rigelianos, Veganianos, etc. – todos eles cometeram o mesmo erro: egocentrismo, disputas de poder!... E
todos eles estão cobrando o carma, aqui na Terra. Porque é que vocês acham que uma esquadra gigantesca de
Sirianos, Pleiadianos, Arcturianos, etc. está ajudando a Humanidade?... Será porque são bonzinhos?... Não!...
Eles estão aqui aguardando o nosso regresso, a aprendizagem que temos para lhes entregar, fruto das nossas
experiências na Terra. A maior parte dos Irmãos do Espaço, que trabalham connosco na Terra, estão aprendendo
através de nós. Como?... Por telemetria sensorial. Imaginemos uma pessoa que seja Pleiadiana. Essa
pessoa tem o Comando Pleiadiano acoplado a ela teluricamente, monitorando-a 24 horas por dia. Assim, tudo o
que ela experimenta, passa para eles a nível sensorial. Conclusão: todo o Grupo Pleiadiano vai compreender o
processo de vida da Terra. Então, eles esperam que essa pessoa saia da Terra e volte para as Plêiades com as
experiências que aqui viveu.
Quinto medo – O medo do lado obscuro
Excerto do capítulo 12 (OS Nove Medos) do Livro 9 de Kryon – O Novo Começo.
Agora, vamos abordar aquilo a que se chama «o medo do obscuro». Aqui têm uma informação que sabem
intuitivamente: essa coisa de «lado obscuro», pura e simplesmente não existe!
Através de toda a história da Humanidade, em todas as culturas, os Humanos relacionaram a energia da
escuridão com outra entidade, outro poder, que, por desejar ascender, tudo faz por agarrá-los e derrubá-los.
Ao longo da vossa infância, tiveram medo dos «monstros» e outras entidades que estavam ali para vos
«agarrar»6 Há quem vos tente impingir a ideia de que, quem não pensa de certa forma, será capturado por
entidades obscuras ou corre o sério risco de ser «possuído». Isto não é verdade, nem nunca foi! São os
Humanos que criam o seu lado obscuro, pois têm o poder da luz, tal como têm o poder da escur idão.
Permitam-me ser mais específico, pois alguns perguntaram: «Kryon, é possível que seres humanos tenham
uma vibração tão baixa que lhes permita criar obscuridade noutra pessoa?»
A resposta é. Claro que é possível! Um exemplo: o que é que acontece quando tentam encontrar o caminho
para um certo local de uma casa quase às escuras? De repente, a pequena luz que facilitava a deslocação...
desaparece.... e logo vocês ficam congelados! Agora, vejam: O que ocorre se o «caminho» que tentam encontrar
é a vossa linha de vida? Começam logo a sentir medo, ficam sem se poderem mexer! Sem luz, de repente,
começam a perguntar-se que «outra coisa» poderá estar ali... desatam a ouvir coisas... enfim, o medo começa
a possuí-los. Mas, afinal, o que é que aconteceu? Bom, a luz, simplesmente, apagou-se; vocês, porém, criaram
as condições para que o medo surgisse e fizesse o seu trabalho.
Há Humanos do «outro lado» capazes de vos enviar escuridão? Sim, há... e sempre houve quem estivesse em
condições de fazer isso.
Acaso não vos parece natural, meus caros, a capacidade de escolherem entre a escuridão e a luz? Acaso não
faz sentido que a consciência se veria limitada se só pudesse enviar luz? No entanto, eis aqui o que também
têm que saber – isso não vai continuar durante muito mais tempo! O exemplo que acabámos de dar pode ser
horripilante, a menos que quem está dentro na escuridão daquela casa, disponha de uma luz adicional.
Reparem, não há igualdade nos matizes de luz; cada um deles é uma energia em si mesmo. Podem manifestar
o matiz que desejarem, mas aquele que manifestarem tem a sua própria vibração.
Há muito tempo atrás, informámos que a luz é activa e que a escuridão é passiva. Os matizes possuem energias
vastamente diferentes Quando se encontram numa casa escura e abrem uma porta, não é a escuridão
que sai para o exterior; é a luz que entra! O que é que isto ensina em relação ao poder da luz?
Ensina que os matizes de nível vibratório mais elevado são mais activos e mais poderosos; ensina que é mais
6 - «Se não comes sopa toda vem aí o papão p’ra te levar, ouviste?», diz a mãe.
fácil e mais rápido gerar uma energia positiva. São precisos mais Humanos para criar uma baixa vibração
do que para criar uma outra mais elevada.
Considerem uma casa cheia de gente, totalmente às escuras. Se chegar um Trabalhador da Luz, toda a casa
se ilumina. Àqueles que têm medo do escuro, vou dizer o seguinte: têm medo, porque ainda não
compreenderam o vosso poder de se transformarem num Farol de Luz. Podem estar na situação mais obscura;
podem estar rodeados daqueles que – às dezenas e dezenas – tratam de vos envolver em escuridão, no
entanto, um só Ser Humano iluminado anulará toda a escuridão!
E vocês admiram-se por nós estarmos tão excitados? É que o matiz «normal» do planeta durante os últimos
anos, simplesmente, subiu de nível! Já que, na vossa forma de pensamento linear de 3D, adoram criar plataformas,
nós ajudaremos com o seguinte: colectivamente, este planeta decidiu elevar a energia cons iderada
«normal», para outro registo de vibração. É por isso que vocês se encontram aqui, presentemente
e a Rede está a ser ajustada.7 A diferença entre escuridão e luz, assim como o que está de permeio, recebeu
um incremento como nunca recebera. E, aqueles que continuam entretidos a criar obscuridade sentem cada
vez mais dificuldade em encontrar lugares sem luz. Compreendem isto? Qualquer entidade individual, que se
tenha manifestado através do véu, deu-vos esta informação: vocês, queridos Humanos, estão capacitados para
criarem qualquer tipo de vibração. Em tempos, quase tudo possuía um lado obscuro, tão escuro que os
segredos foram ocultados durante séculos. Acaso notaram, nos últimos tempos, alguma diferença no que toca a
conspirações e segredos? De facto, nada disso consegue manter-se escondido durante muito tempo! Pensam
que todas as revelações com que se deparam são apenas coincidências? Dado que os níveis mais elevados
estão a ser «abertos», segredos e conspirações deixaram de ter a «baixa vibração» para se agarrarem. Não
têm, porque vocês iluminam esses «terrenos» com a vossa luz! Isto ocorre na política, nos negócios... até ao
nível dos governantes dos países.8 Agora, o tema é: Responsabilidade. Acabou o tempo dos «escondidinhos
». O que isto vos diz sobre a luz e a escuridão? E sobre o equilíbrio no vossa planeta?
Este texto pode ser divulgado livremente
7 - Este ajuste terminou em Dezembro de 2002.
8 - Note-se o que está a acontecer em Portugal, de há uns meses para cá. A partir de 2002, houve, de facto, um aumento
extraordinário no que toca à emergência de toda a espécie de escândalos e situações obscuras - corrupção, pedofilia, redes
clandestinas de droga, prostituição, etc. Numa outra direcção – mas também inserida neste movimento do «trazer à luz», já
em Janeiro de 2003, a Loja Maçónica do Grande Oriente Lusitano abriu as suas portas completamente, imagine-se, e
apresentou-se ao povo português com um manifesto de «mobilização nacional» para ajudar na recuperação global do país.
De facto, espantoso. Ah!... lembrei-me agora! Senhores do Reiki e Karuna: Essa coisa de manter os símbolos secretos... tem
os dias contados!

 

 

 

 

Reflexição

Amigo é aquela pessoa com quem conversamos sem reservas,
independente da hora ele sabe oferecer o aconchego do seu coração sem pedir nada em troca, e quando ele precisa sabe que pode fazer o mesmo sem objeção, não importa o tempo que estejam distante fisicamente, amizade é irmã do amor e não tem cara, tem reciprocidade, afetividade, respeito, carinho, confiança e alegria.


Amigo é aquela pessoa que nos diz o que acha ser correto, mesmo não sendo o que gostaríamos de escutar, más sabe respeitar a decisão do outro sem censuras.

Amigo nos avisa do perigo quando não conseguimos enxergar, sem contrapor nas decisões tomadas.

Amigo sabe dar e receber o ombro amigo sem pré-requisitos, ele sabe ouvir, tanto quanto escutar...
Amigo naturalmente se comporta com aceitação mil e ameaça zero.


Não existe escola para formação de amigos,
eles por si já nascem aptos, por isto não impomos regras dentro de uma amizade,
elas se compatibilizam....

 

 

 

Portfolio

BANCO DE ORAÇÃO!

BANCO DE ORAÇÃO! Havia um certo homem na Bíblia que comoveu o coração do SENHOR.  Este homem foi Jabez e foi recompensado pelo  PODER DA ORAÇÃO. [Óh Senhor que me abenções] [Que alargues as minhas fronteiras] [Que seja comigo à tua mão] [E me preserves do mal] [De modo que não me...

CENTENÁRIO DAS ASSEMBLÉIA DEUS 1911 Á 2011

    TWITTER: www.twitter.com/adbrasil Jesus Salva, cura, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará! "Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren, chegaram a Belém do Pará, em 19 de novembro de 1910, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar...

Deus está abrindo uma porta diante de você.

  Deus está abrindo uma porta diante de você. Porta aberta é sinal de boas-vindas, de cordialidade e de que você é aguardado. Jesus tem as chaves Assim diz o Senhor eu abro as portas conforme o Meu querer E as fecho também, Ninguém vai fechar o que Eu abrir, Ninguém vai abrir o que Eu...

Eu sei em quem tenho crido,

  Eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia. 2º Timóteo 1:12 'Eu, espero com alegria a volta de meu Jesus para me levar com ele ir morar no céu de Luz pois ele me prometeu lá no céu um galardão ali terei um novo nome e gozarei...

FOME NA ÁFRICA

???O QUE É MISSÕES??? MISSÕES É ARTE DE AMAR. AMAR como JESUS amou. ARTE de se ENTREGAR, SE ENTREGAR COMO JESUS SE ENTREGOU. MISSÕES É ENTRAR EM GUERRA pra FALAR DE PAZ. É CHORAR PRA TRAZER ALEGRIA, É MORRER PARA TRAZER A VIDA. É DEIXAR MARCAS POR ONDE PASSAR, É MUDAR A HISTÓRIA DO MUNDO... É...

Pois, misericórdia quero, e não sacrifício.” (Os 6.6).

  Pois, misericórdia quero, e não sacrifício.” (Os 6.6). Olhar para o outro e chorar com ele, entender seus valores, compreender sua dor, respeitar suas decisões por mais estranhas que pareçam...  Caminhar uma milha, carregar no colo quando necessário, ouvir seus lamentos, silenciar...

Estudo Bíblico

25-12-2010 21:15

O Ministério de um profeta

    O MINISTÉRIO DE UM PROFETA     Kenneth Hagin    
25-12-2010 21:11

Aliviando a bagagem

  Um Bolsa de mãe   Nunca cesso de ser surpreendido pelo que uma mãe pode achar em sua bolsa. Há aquelas coisas típicas, como lenços de papel para um nariz entupido, moedas de cinqüenta centavos para maquinas de balas, um cartão da biblioteca para a devolução de um livro. Mas há...

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A inspiração divina é a espontaneidade de um coração generoso, que tem um objetivo precípuo: Ser uma bençâo. Todavia, uma vida por si só, pode ser isto e muito mais. Pois, o silêncio pode ser uma grande revelação, Bem como uma imagem ser um grande discurso. Você é a melhor criação de Deus!